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O ATONISMO: A RELIGIÃO DA LUZ
A doutrina religiosa atonista fundamenta a
existência do Deus único que orienta a humanidade para o processo da iluminação
espiritual. O atonismo é a primeira manifestação monoteísta documentada em
linguagem escrita, por material arqueológico, sendo adotada como a religião
oficial no antigo Egito enquanto uma nação politicamente organizada no governo
do faraó Akhenaton, portanto é considerada como a primeira religião monoteísta
pela história universal através de documentos, fatos históricos e pesquisas
realizadas através de métodos científicos e dentro de um período cronológico
histórico. O atonismo não pode ser considerado como henoteísmo, visto que
Akhenaton enquanto chefe de governo revelou o único Deus e proibiu os cultos a
todos os outros “deuses” no antigo Egito, decretando, no nono ano do seu
governo, o fechamento dos templos dessas divindades e destituindo os cargos de
seus sacerdotes, através de uma revolução religiosa sem precedentes na
história do antigo Egito no combate ao politeísmo. Akhenaton não se apresentou
como um deus, mas como o supremo sacerdote atonista que quebrou normas,
paradigmas e costumes faraônicos, mostrando sua humildade, respeito e submissão
filial ao único Deus. O Atonismo é a primeira religião ecológica da humanidade,
é a “religião verde” por objetivar o respeito, o equilíbrio ecológico e a
conservação do meio ambiente como forma de
respeitar e cuidar do khat divino (corpo físico de Deus) que é o
Todo material. Os conhecimentos religiosos atonistas envolvem
registros históricos, arqueológicos e esotéricos com mais de 3.300
anos antes do presente. Aton (sol) é considerado pelos seguidores de Akhenaton
como o mais importante canal da energia divina que
mantém a vida na Terra, por isso os seus seguidores são
chamados de atonistas, contudo aton é apenas uma entre as infinitas
partículas que constitui o khat de Deus.
THE ATENISM
The
atenist religious doctrine is based on the existence of the unique God to guide
the humanity to the spiritual enlightenment process. The atenism is the first
monotheist manifestation documented in written language, by archaeological
material, being adopted as the official religion in the ancient Egypt as a
politically organized nation in the government of Pharaoh Akhenaten, therefore
it is considered as the first monotheistic religion by universal history
through documents, historical facts and research conducted using scientific
methods and within a historical chronological period. The atenism can not be
considered as henotheism, Akhenaten as head of government revealed the
unique God and prohibited services to all other "gods" in the ancient
Egypt, ruling in the ninth year of his government the closing of the temples of
these deities and dismissing the priests of these services, through an
unprecedented religious revolution in the history of the ancient Egypt in the
fight against polytheism. Akhenaten did not considered himself as a god, but as
the atenist supreme priest who broke rules, paradigms and Pharaonic customs,
showing his humbleness, respect and filial submission to the unique God. The
Atenism is the first ecological religion of humanity, is the "green
religion" by objectify respect, ecological balance and environmental
conservation as a way to respect and take care of the divine khat (physical body
of God) which is the All material. The atenist religious knowledge involves
historical, archaeological and esoteric records with more than 3,300 years
before present. Aten (sun) is considered by Akhenaten's followers as the most
important channel of divine energy that sustains life on Earth, so his
followers are called atenists, however aten is just one of the infinite
particles constituting the khat of God.
A evolução da religiosidade humana se desenvolve por etapas de maturação intelectual, moral e espiritual. A partir do momento em que o homem sentiu a necessidade de buscar a Deus, ele começou a entendê-lo na sua essência.
A humanidade primitiva vivia em um mundo muito hostil. Neste período, as doenças, a fome, a estiagem, o frio, a morte, as lutas entre tribos, os animais perigosos, as erupções vulcânicas, as descargas elétricas acompanhadas de trovões, deixavam o homem frágil, temeroso e desprotegido. O politeísmo com seus “deuses poderosos” surgiu necessariamente como uma forma de proteção psíquica, reduzindo o temor das ameaças de um planeta que foi gerado para ser uma escola de aprendizagens. Esses “deuses” se confundiam com os fenômenos da natureza ou com animais indomáveis pelo homem. Com a evolução do pensamento religioso, os homens na antiguidade praticaram o politeísmo sacerdotal e criaram templos e muitos deuses, alguns delimitados as imagens de pedra, um para cada necessidade humana. Surgiram deuses zoomórficos e antropomórficos. Eles se disseminaram nas primeiras grandes civilizações da humanidade: egípcia, suméria, indiana e chinesa.
A fase inicial politeísta no mundo antigo surgiu por uma necessidade de criar deuses poderosos e vigilantes, inspirando os homens a criarem leis humanas repressivas. Esses códigos poderiam embasar e facilitar a boa convivência dentro de grupos humanos, embora usando e alimentando leis vingativas. Essas leis primitivas controlavam o comportamento humano em células sociais. Estas conviviam e precisavam de leis rígidas ou “soluções mágicas” para seus destinos e desventuras. O Código de Hamurábi (1.750 a.C.) e as Confissões a Maat (2.680 a.C) foram exemplos de leis primárias, bases para a criação de novas leis humanas. Nessas normas, observava-se a vontade de um grupo e a justiça arbitrária controlando e punindo através do medo os comportamentos e crimes sociais, construindo sociedades unidas pelos ideais de obediência e temor.
Em quase toda a sua historia, o antigo Egito adotou um sistema religioso politeísta, com muitos deuses, em cidades politeístas em que seus habitantes cultuavam vários deuses antropomórficos e zoomórficos, embora cada cidade tivesse seu deus protetor, seus habitantes cultuavam livremente o panteão de deuses do Kemet (Egito), escolhendo uma divindade para cada situação.
Conforme o plano de maturação espiritual designado por Deus para a humanidade na antiguidade houve um período de exceção, quando o faraó Akhenaton revelou o Atonismo há mais de três milênios.
O monoteísmo estrito iniciado pelo atonismo foi a base para a origem de três importantes religiões monoteístas: judaísmo, cristianismo e islamismo.
A teologia atonista revela o Deus único como o Ser de luz constituído por uma inteligência de energia única, suprema, dinâmica, harmônica, justa, benéfica, infinita, espiritual, sutil, poderosa e geradora de tudo.
Deus a tudo interliga, penetra e conhece. A energia divina vivifica, ilumina, influencia e age na Terra e nos universos com seus raios cósmicos e partículas provenientes dos seus campos energéticos, sendo Aton (disco solar) o principal centro da Providencia Divina para a Terra devido a sua proximidade.
Durante a 3ª dinastia egípcia, no reinado do faraó Djoser (2.630 a. C.), o seu arquiteto e sacerdote Imhotep, realizou os grandes cultos solares e construiu a primeira pirâmide. Imhotep projetou a pirâmide quadrangular como uma construção solar e funerária, que simboliza os raios solares que chegam a Terra e que se expandem nas quatro direções através de faces triangulares. Os lados triangulares geravam o equilíbrio que, na visão osiríaca, conservaria a múmia do faraó que estava sepultado em uma câmara secreta da pirâmide.
Alguns papiros sobre as religiões que iniciaram o culto solar primitivo foram preservados e aparecem ao tempo do faraó Sesostris I (1971 / 1926 a.C), nos escritos sobre a história de Sinué:
“No sétimo dia do terceiro mês da estação das inundações, no ano 30, o rei Amenemhat I subiu ao seu horizonte, unindo-se ao disco solar” (História de Sinué- 1971 a.C.).
Os textos das pirâmides egípcias, conforme a arqueologia, são os mais antigos escritos religiosos do mundo. Constituem-se por um conjunto de 2.291 parágrafos que descrevem uma antiga religião solar há aproximadamente 4.700 anos. Alguns termos linguísticos desses textos foram reapresentados em neoegípcio pela teologia atonista.
O atonismo é uma revelação divina que ensina o homem a viver o bem, a paz, o vegetarianismo livre, o amor fraterno, a justiça, a solidariedade, a verdade, a arte, a conservação e o respeito à natureza objetivando a ascensão espiritual (iluminação).
O faraó Akhenaton pertenceu a 18ª dinastia do antigo Egito. Akhenaton teve sua encarnação orientada pelo Akh divino (espírito de Deus) para trazer ao mundo os ensinamentos atonistas dentro do princípio da unicidade divina. Segundo registros akáshicos, ele nasceu precisamente em 01.01.1377 a.C, ao amanhecer no palácio de Malkata, na cidade egípcia de Waset (Tebas).
A revelação da religião atonista é um marco na História Universal. Akhenaton assume o trono numa co-regência com seu pai, o faraó Amenhotep III, conforme registro akáshico em 02.01.1353 a. C.
Os pais de Akhenaton almejavam a revolução atonista. O grande sinal para o início do atonismo foi quando Amenhotep III construiu um lago perto do palácio de Malkata para a sua esposa Tiy e neste lago entregou-lhe um presente, era uma magnífica barca dourada. Essa barca real foi denominada por eles como “Tehen Itn” que significava “Esplendor de Aton”. O cerimonial de inauguração do lago foi dirigido por Akhenaton e o zarpar da barca real marcaram simbolicamente a apresentação do atonismo para a população egípcia.
A religião atonista revela o Deus único e foi representado a princípio dentro dos mistérios seshetas pelos raios (energia cósmica vital) do disco solar. A revolução atonista foi necessária para o Egito que se encontrava corrompido por tantos deuses mitológicos e sacerdotes que disputavam seus fieis e riquezas, causando inquietações e desordem social.
A religião amonista (deus Amon), antagônica ao atonismo, buscava manter suas lucrativas minas de ouro na Núbia e seus sacerdotes não pagavam os devidos impostos aos cofres públicos egípcios. Estes impostos deveriam ser repassados a tesouraria real, fato que garantiria uma melhor condição de vida da população egípcia.
Akhenaton não era o sucessor direto ao trono do Egito. Desde o seu nascimento tinha-se por certo que o seu irmão Tutmósis sucederia o seu pai Amenhotep III. Antes de iniciar seus estudos em Heliópolis, Akhenaton teve a sua educação infantil orientada pelo conselheiro do seu pai, Amenhotep, filho de Hapu. Quando foi residir em Heliópolis, Akhenaton teve a sua formação direcionada para o sacerdócio. Sua formação se deu no Grande Templo de Heliópolis onde começou a estudar nos últimos anos da sua infância, chegando a concluir os seus estudos recebendo o grau de sacerdote de Ra-Horakhty, isso ocorreu no quarto ano da sua co-regência com seu pai. Como honra a sua formação sacerdotal, Akhenaton foi representado pelo símbolo solar da esfinge no Templo de Iunu (Heliópolis) numa forma de unir a doutrina heliopolitana do "deus Ra" com as ideias atonistas que já eram comentadas por Akhenaton dentro do Templo de Iunu (Heliópolis). Essas imagens de esfinges foram rejeitadas por Akhenaton e sem o seu conhecimento algumas foram preservadas por interesse do seu conselheiro Ay. Neste mesmo ano, Akhenaton desvinculou-se do Templo de Heliópolis por não concordar com a primitiva doutrina solar que cultuava o imaginário deus Ra-Horakhty tendo em vista a nova e avançada revelação atonista que ele recebeu diretamente do único Deus para iniciar a sua missão religiosa.
No quinto ano do seu reinado, o jovem faraó muda seu nome Amenhotep IV, herdado de sua dinastia tebana, nome que significa “Amon está satisfeito” para Akhenaton o que significa "espírito para Aton". Neste período Akhenaton inicia as suas palestras pelo Egito sobre o monoteísmo.
No sexto ano do seu reinado, Akhenaton decide sair de Tebas (antiga capital do Egito) para fundar uma nova cidade dedicada ao Atonismo que ainda não tinha um local de culto próprio. O local escolhido situa-se entre Mênfis e Tebas, na margem direita do Nilo e recebeu o nome de Akhetaton (o horizonte de Aton). A cidade foi ocupada aproximadamente em quatro anos, tornando-se a nova Capital do Egito. Parte da população era proveniente de Tebas, sendo composta por intelectuais, nobres, agricultores, militares, escribas, artífices e o povo que cultuava o Deus único. Estes acompanharam o rei no seu projeto político e espiritual. A cidade foi um modelo de “cidade celestial” governada dentro de um sistema de governo teocrático visando uma sociedade humana e pacífica, conforme os ensinamentos atonista, para que as civilizações do mundo antigo pudessem visitá-la e repensarem os valores do bem e da paz numa sociedade fraterna, civilizada e sem guerras. A cidade de Akhetaton foi a primeira cidade planejada da humanidade, onde se governava numa teocracia, conforme os princípios da vontade do Deus único (justiça, ordem, espiritualidade, verdade, solidariedade e amor) através do faraó Akhenaton. Hoje essa cidade se encontra em ruínas e está na localidade egípcia de Tell El Amarna.
Pesquisas arqueológicas mostram que a cidade de Akhetaton teve no princípio, uma população aproximada de vinte mil habitantes. As ruínas de Akhetaton mostram o urbanismo da cidade, caracterizada por grandes avenidas, palácios, residências e pelo Grande Templo de Aton.
A cidade de Akhetaton foi construída em tempo recorde de aproximadamente quatro anos. Seus pedreiros, escultores e ajudantes foram os mais bem pagos, motivados, bem cuidados e assistidos de toda a história egípcia, o que consumiu muito dos cofres egípcios. Os engenheiros de Akhenaton preocupados com a saúde ergonômica (postural) dos trabalhadores da construção civil inventaram o talatat (pedra de três palmos), o primeiro material pré-fabricado para erguer construções e que podiam ser facilmente transportados por um homem mediano sem comprometer sua estrutura óssea e muscular. Com o talatat se construía uma cidade em menor tempo. Em Akhetaton todos eram tratados pelo principio da igualdade, não havia escravos, mendigos, crianças e velhos desamparados. Os doentes eram tratados no Grande Templo de Aton com senebs (tratamentos medicinais e complementares). Usavam a energia solar, hidroterapia, reiki egípcio, fitoterapia, óleo sagrado e procedimentos espirituais e naturais. Nos templos atonistas os animais eram trazidos nos altares para serem tratados, curados, abençoados e jamais sacrificados. Um registro em pedra mostra Akhenaton tristonho curando um pato que foi ferido por um crocodilo no rio Nilo, ele usou os raios de aton para curar o ferimento da ave.
O Grande Templo de Aton, que tinha uma área de cerca de 760m x 290m, não tinha teto na área dos cultos, para que a energia solar regenerativa, purificadora e curativa iluminasse a todos os presentes aos cultos diurnos.
Os impostos arrecadados no governo atonista foram empregados em todas as cidades e extensões do kemet (Egito).
Durante os oito primeiros anos de seu reinado, Akhenaton viajou pelo Egito promovendo palestras sobre o monoteísmo atonista, revelando o Deus único bom e presente nos raios cósmicos que vinham do céu trazendo a vida (ankh), revertendo o mal gerado pelos diversos cultos politeístas milenares que objetivavam aumentar as riquezas de seus sacerdotes, através da pregação pelo medo ao “Tribunal de Osíres” e que mantinham o povo egípcio na miséria e pobreza espiritual devido a forte influência dos amonistas.
Akhenaton ensina aos seus iniciados que o sol (Aton), é uma partícula do khat do único Deus mais próxima de nós. Por onde Deus envia a sua luz cósmica que é o meio vital por onde ocorrem as suas providencias.
O atonismo tornou-se a religião oficial e única do Estado egípcio no governo de Akhenaton, aproximadamente um século antes do nascimento de Moisés, que segundo estudos bíblicos, viveu ao tempo da transição entre os faraós Seti I e o seu filho Ramsés II, este período é comprovado pelo registro no Velho Testamento bíblico das construções das cidades celeiros de Pitom e Ramsés. .
Akhenaton enfrentou energicamente os templos de Amon (em egípcio imn, escondido). A religião amonista era formada por uma trindade de deuses (Amon, Mut e Khonsu), a imagem principal de Amon era guardada numa câmara escondida. Somente os seus sacerdotes amonistas podiam cultuá-la. Esses sacerdotes podiam acumular fortunas através de ofertas oferecidas pelos fiéis amonistas. As diversas religiões politeístas imploravam em seus cultos o ouro dos presentes prometendo ajudas desses deuses, além de algumas enveredarem em trabalhos de feitiçaria com fórmulas pagas e com sacrifício de animais.
A imagem de Amon quando representado em forma zoomórfica era um carneiro com chifres curvos e antropomórfica como um homem de barbas, usando na cabeça uma touca com duas longas plumas e com um cetro no formato de chicote.
O deus Amon, para grande parte dos antigos egípcios era o deus da vitória nas guerras do Egito, a principal foi contra os hicsos. Através das lutas armadas, os sacerdotes amonistas encorajavam os soldados e ao faraó a vencer as batalhas, embora de forma cruel, ceifando muitas vidas inocentes. Nessa conjuntura de acontecimentos, Akhenaton resolveu interceder.
No nono ano de seu reinado, Akhenaton finalizou todos os cultos politeístas em todas as cidades do Antigo Egito. A adoração às imagens públicas dos falsos deuses foi proibida, seus templos fechados e o comércio religioso finalizado. Os sacerdotes e os cultos as divindades egípcias antropomórficas e zoomórficas que praticavam a magia negra e usavam sangue de animais sacrificados em seus rituais foram banidos e abandonados. Inúmeras cartelas do panteão dos deuses egípcios foram raspadas dos seus templos, fatos que descaracterizaram o atonismo como uma crença henoteísta. Akhenaton observou que o povo egípcio, antes da grande revolução atonista, estava condicionado a adorar os "deuses" de pedra e que não estavam ainda preparados para amar um Deus invisível, verdadeiro e bom. Akhenaton usou a representação natural do sol (aton) como um símbolo da "luz divina” que mais se aproximava da energia brilhante de Deus e que atingia indistintamente a todos os homens em todos os lugares do mundo, trazendo a vida e a sua manutenção, enquanto a humanidade evoluía suas mentes pueris para o entendimento profundo da intimidade e da unicidade divina. Este ano da revolução atonista se caracterizou por um período de profunda maturação. Akhenaton revela o monoteísmo estrito e ético para a humanidade, mostrando que o Deus único age sobre a Terra intensamente pela luz vital do portal solar (aton).
O Atonismo é uma religião ligada ao conhecimento espiritual racional e direcionada para o desenvolvimento do amor puro e fraternal. O Deus Único apresenta em seus atributos os princípios do amor, da verdade, da geração, da razão e da bondade.
O Atonismo é a primeira religião ecológica da humanidade, é a “religião verde” que defende o equilíbrio ecológico e a conservação do meio ambiente como uma forma de respeitar e cuidar do khat divino (corpo físico de Deus) que é o infinito campo físico formado pelos universos. O reinado de Akhenaton criou e divulgou a chamada atualmente "arte amarniana", que se caracterizou pela arte inspirada na natureza e pela divulgação da cultura egípcia não politeísta. Neste período foi destacada a importância de todos os seguimentos artísticos e da boa convivência familiar, através da importância da educação infantil e da valorização dos idosos.
Akhenaton foi representado em estátuas colossais não como um deus, mas como um missionário enviado pelo único Deus. Ele foi um homem revelador do Deus único, livre de preconceitos e com ideias avançadas, renovadoras e libertadoras. Diferente de outros faraós, jamais se colocou como um deus. Registro arqueológico comprova que pela doutrina atonista, Akhenaton tratava o Deus único com parentesco filial:
“Você está no meu coração, não há ninguém que o conhece, exceto seu filho Neferkeperura Uaenra…”
(Grande hino a aton, escrito e oferecido por Ay ao faraó Akhenaton por ocasião da inauguração de Akhetaton, oportunidade em que Ay recebeu colares de ouro de Akhenaton por seus serviços prestados ao Egito).
Alguns pesquisadores chegaram a levantar a hipótese que Akhenaton sofria da Síndrome de Marfan, entretanto eles não perceberam que as grandes imagens de pedra que mostram o formato alongado das extremidades de seu corpo, os quadris largos, barriga saliente e lábios grossos desse faraó correspondem a um estilo da arte armaniana. Akhenaton é um hamemet (ser iluminado) em missão, ele não tinha carma (dívidas espirituais) e sua árvore genealógica não apresentava parentes antecessores com a Síndrome de Marfan. Os outros crânios alongados expressos pela arte amarniana eram tão somente um estilo escultural próprio desse período artístico. Com a descoberta do corpo não mumificado de Akhenaton e após dois anos de exames de DNA e tomografias realizados nele e nas múmias de seus familiares constatou-se que Akhenaton não era portador da Sindrome de Marfan e apresentava um corpo masculino normal. A hipótese levantada da cegueira do faraó Akhenaton não pode ser comprovada, visto que Akhenaton foi um sacerdote em Heliópolis e todo sacerdote precisa saber ler e escrever, além desse fato, ele planejou e construiu a primeira cidade projetada do mundo e implantou o monoteísmo através da revolução religiosa atonista e soube ver a beldade da mulher mais linda do mundo antigo chamada Nefertiti (a bela que chegou) escolhendo-a como esposa.
Essas imagens (caricaturas) também representavam a mensagem codificada do Deus único, revelando a sua natureza grandiosa, geradora e dinâmica em seus princípios maternos e paternos. Conforme as escolas de mistérios do Kemet, através de registros akáshicos, as grandes imagens de Akhenaton com rosto alongado, dedos longos, quadris largos também faziam alusão às lembranças da humanidade do planeta Wr situado na Constelação do Cisne que apresentava essas características físicas. Este planeta foi a origem das bas (almas) que vieram a reencarnar no antigo Egito após a catástrofe ecológica que ocorreu em Wr. As estrelas principais dessa constelação do cisne projetam para a Terra a imagem representativa de um ave geradora de energia cósmica, de asas abertas a qual os antigos egípcios chamavam de benu (fênix, em grego). Posteriormente esta constelação foi catalogada na antiguidade como constelação do cisne pelo astrônomo egípcio Claudius Ptolemaeus (Ptolomeu) em sua obra o Almagesto.
Alguns egiptólogos chegaram a classificar Akhenaton como o “primeiro intelectual da humanidade” e outros pesquisadores como um “faraó herege”, “louco” e até “extraterrestre”. Ora, seria herege por ele ser contrário as ideias dos amonistas que buscavam mais poder, a fim de enganar e arrecadar com as suas vaidades em seus cultos sombrios mais posses? Ampliando suas terras e mantendo suas minas de ouro na Núbia em desfavor da sofrida população egípcia que era enganada? Ou louco? Pelo fato de tentar finalizar o milenar politeísmo de ídolos ilusórios e trazer a verdade do conhecimento racional, dentro do principio da unicidade divina que influenciaria a origem de três importantes religiões monoteístas para a humanidade: Judaísmo, cristianismo e islamismo. Akhenaton tinham seus pais biológicos bem conhecidos dentro da historia egípcia, portanto ele não era um ser que veio de outro planeta. Como pode um faraó que tinha poderes políticos ilimitados receber títulos pejorativos? Seria mesmo, pelo fato dele ter confrontado fortemente com os amonistas que seguramente não tinha respaldo na moral superior? Pois historicamente seus sacerdotes da época corromperam o antigo Estado Egípcio. Todo o panteão de deuses egípcios, incluindo as grandes religiões osiríaca, amonista, ptahrista e Khnumerista não podia ser maior que o poder de um faraó pacífico, zeloso, inteligente, educador e pertencente a uma dinastia respeitável. A sua autoridade e privilégio real era tanta que na grande revolução religiosa atonista, rapidamente suas forças militares e políticas fecharam todos os templos das divindades zoomórficas e antropomórficas, sem derramar sangue. Seus soldados destruíram cartuchos e mensagens que enganavam o povo com as doutrinas abomináveis de tríades divinas que chegavam a pregar a vingança e a guerra entre os homens. Como poderia um homem louco organizar uma religião racional, planejar e construir uma cidade moderna onde seus habitantes viviam dentro de padrões civilizados? Indubitavelmente, Akhenaton é o primeiro humanista, pacificador e intelectual da humanidade, sua vida foi amplamente registrada através das escritas cuneiforme e hieroglífica na história universal.
O
respeitável doutor em egiptologia, arqueólogo e historiador James
Henry Breasted, Foi o primeiro norte americano a concluir o
doutorado em egiptologia. Admirado por todos os egiptólogos da época, Breasted
mostrou a sua profunda admiração por Akhenaton quando ele relatou que Akhenaton
era “um homem impregnado de divindade” e seu espírito emanava uma aptidão e uma
capacidade excepcional para receber as manifestações divinas.
O
famoso egiptólogo e jornalista inglês Arthur Weigall que ficou famoso por
cobrir jornalisticamente a abertura do túmulo do faraó Tutankhamon, sendo autor
de várias obras que retratam o Egito antigo, considerou Akhenaton como um faraó
espiritualista pelo qual Deus se revelou com profundo amor e bondade, excluído
de intolerâncias e de paixões terrenas.
O doutor em
egiptologia Christian Jacq nasceu em Paris e recebeu prêmios da academia
francesa com a obra: O Egito dos Grandes Faraós. Ele se
mostrou admirado pelo homem intelectual que foi Akhenaton
quando afirmou: “Akhenaton foi um gênio da humanidade”.
O renomado egiptólogo
e escritor inglês Cyril Aldred falecido em 1991, ao estudar profundamente a
evolução teológica revelada por Akhenaton afirmou que em sua religião só havia
um único Deus e Akhenaton foi o seu profeta.
Akhenaton não foi um faraó
omisso aos problemas políticos do Egito, como alguns egiptólogos escreveram. No
governo de Akhenaton o Egito se estendia a quase todo o Crescente Fértil e se
desmembrou por causa das revoltas racionalmente não contidas por
Akhenaton. Ele jamais aceitou a subjugação de um povo por outro.
Akhenaton foi educado para ser um sacerdote. A implantação do monoteísmo nas diversas
cidades egípcias e as construções destinadas ao Atonismo tomaram bastante
tempo de Akhenaton. Ele resolveu delegar os assuntos
políticos e magistrais para a sua esposa Nefertiti e
para seu conselheiro e escriba real chamado Ay. Nefertiti não apresentava a
mesma evolução espiritual de Akhenaton, ela governou a sua maneira
ou influenciada por Ay, agindo várias vezes de forma
contraria aos princípios pacíficos e benéficos do atonistas e as
orientações de Akhenaton, fatos que desagradaram o bondoso faraó,
motivando a separação do casal no 12º ano de seu
reinado. Ao tempo de Akhenaton, a Síria era território aliado ao Egito. O rei sírio da cidade de Amurru, chamado de Abbdi-Ashirta, traiu Akhenaton quando planejou a tomada da cidade de Biblos e quando mantinha planos com os hititas para invadir o Egito. Abbdi-Ashirta planejava junto com os hititas tornar Amurru, na Síria, um ponto estratégico para um ataque hitita ao Egito.
O general de Akhenaton chamado de Paatonemheb era o responsável pela defesa do norte do Egito e Tutu era o Ministro das relações exteriores e responsável por todas as correspondências que vinham dos reinos do crescente fértil: Reino de Mitanni, Fenícia, Síria e do reino dos Hititas. Intencionalmente, eles filtravam muitas correspondências provenientes desses reinos. As correspondências geralmente eram feitas em tabuinhas de barro (cartas de Amarna) que eram traduzidas da língua acádica para a egípcia. Esses reis informavam novos acontecimentos e solicitavam ajuda diplomática, presentes e alimentos a fim de evitarem guerras. As comunicações entre o Egito e o Crescente Fértil ficaram secretamente controladas pelo general Paatonemheb que tinha interesses no trono egípcio. Embora alguns pedidos de socorro da região da Fenícia chegaram e foram atendidos de forma diplomática, Nefertite e Ay não recebiam todas as informações dessas áreas. A incomunicabilidade entre esses reinos causou graves problemas diplomáticos e políticos, principalmente com os hititas que julgaram erroneamente que o Egito era governado por um faraó omisso. Oportunamente, os Hititas começaram a invadir as terras aliadas do Egito. Estes fatos causaram um sério conflito com os aliados estrangeiros e dentro da população egípcia que já não recebia mais os tributos vindos dessas regiões. Era tudo o que Paatonemheb e os sacerdotes afastados de suas funções queriam, causar pânico e descredibilidade à pessoa do faraó Akhenaton e difamar o atonismo.
Paatonemheb admirava o poder dos sacerdotes de Amon e o amonismo com a sua doutrina bélica. Os amonista e Paatonemheb planejaram uma forma de finalizar o reinado do faraó Akhenaton.
Estudos históricos demonstram que Akhenaton não foi o responsável pelo colapso da economia egípcia de sua época. Grande parte do ouro e riquezas egípcias já se concentrava nas mãos dos sacerdotes de Amon e seus impostos devidos, não eram pagos aos cofres públicos, fato que originou tempos difíceis com miséria para o Egito. Ao tempo do reinado de Akhenaton, a parte que restava dessas riquezas e que estavam sob seu poder foi investida no social. O Estado egípcio conforme a filosofia atonista, passou a investir em todas as classes da população. Akhenaton canalizou verbas para tratar doentes, desenvolveu tecnologia de engenharia obedecendo a normas de ergonomia ao trabalhador na construção da “cidade celestial” de Akhetaton, amparou os idosos abandonados, erradicou inicialmente a mendicância e amparou as crianças órfãs e maltratadas por trabalhos infantis e por fim libertou os escravos de guerra e ofereceu-lhes um trabalho remunerado na construção civil em Akhetaton. Os sacerdotes de outras religiões que haviam perdidos seus templos, sacerdócio e posses em consequência da revolução atonista, revoltados, divulgaram boatos sobre o governo de Akhenaton, enganando a população egípcia ao afirmarem que os deuses do antigo Egito estavam enfurecidos e estavam castigando o Egito por causa do deus único revelado por Akhenaton o que veio a iniciar uma crise social.
Akhenaton não ambicionava manter seu poder ou temia perdê-lo para os amonistas, osiristas, ptahristas, Khnumeristas e outros. Seu poder faraônico já estava garantido pelo sistema de governo milenar teocrático e hereditário, em que um faraó era chefe de governo e chefe espiritual da nação egípcia até a sua morte, desde o principio até o fim da história do Antigo Egito.
Uma guerra civil se instalou no Egito e os sacerdotes afastados de suas funções se aliaram a Paatonemheb. Conforme registros akáshicos, em 23/11/1336 a.C após concluir sua missão, Akhenaton renasceu para a vida em Pt (mundo divino), ao anoitecer, vítima de uma conspiração amonista. O corpo de Akhenaton foi escondido sem mumificação, visto que Paatonemheb respeitou o princípio atonista de não crer na ressurreição do corpo físico, mas na ressurreição espiritual e na reencarnação. O general Paatonemheb falou aos sacerdotes de Iunu (Heliópolis) que viu “Akhenaton subindo ao céu e unindo-se a Aton". Os sacerdotes heliopolitanos, do templo de ascensão atonista, não acreditaram, eles sabiam que Akhenaton havia morrido e exigiram o seu corpo a Paatonemheb. A resposta de paatonemheb veio reafirmativa: “Akhenaton ascendeu para Aton”.
A força religiosa do templo de Iunu interferiu garantindo um acordo em que Semenkhkare (co-regente de Akhenaton) permaneceria como faraó até que o filho de Akhenaton, o pequeno Tutankhaton, estivesse pronto para ser o novo faraó do Egito e restaurar o politeísmo. Contudo após dois anos Semenkhkare morre misteriosamente envenenado. Tutankhaton assume o trono com seu nome modificado para Tutankhamon e sob a pressão do acordo que manteve Semenkhkare no poder, o seu primeiro feito foi anular o decreto de Akhenaton que proibia os cultos aos diversos deuses do antigo Egito.
O atonismo obteve repercussão no campo religioso, artístico, filosófico, tecnológico, científico e político. Muitos documentos originais atonistas ficaram arquivados na antiga biblioteca egípcia de Alexandria. Por ocasião do incêndio em 47 a.C., estes documentos foram destruídos na época da rainha egípcia Cleópatra VII, juntamente com mais de 700.000 papiros e pergaminhos, dentre estes, escritos de Heródoto e alguns originais do Velho Testamento bíblico. Registros akáshicos atonistas foram arquivados por hamemets.
O general Paatonemheb, pretendia apagar a memória de Akhenaton e a sua religião e divinizar-se como faraó, conforme a religião osiríaca. Os nobres egípcios lembravam com orgulho as suas conquistas territoriais no passado e recordavam também o deus Amon (deus de Tebas). Paatonemheb tinha pressa em se tornar faraó e após alguns anos ordenou secretamente a morte do jovem faraó Tutankhamon, tramando a sua morte em uma queda de cavalo. Para surpresa, a morte prematura de Tutankhamon traz o inesperado, Ay (conselheiro de Tutankhamon) se casa com Ankhsenamon (viúva de Tutankhamon) e assume o trono como faraó. Em idade avançada e convivendo com um Egito em uma grave crise econômica e social, ele não resiste às pressões políticas e religiosas e falece sem deixar herdeiros.
Os amonistas, osiristas, ptahristas e Khnumeristas religiosamente reestruturados aliam-se com os nobres do antigo Egito e empossam Paatonemheb como o novo faraó do Egito. Paatonemheb recebe o nome faraônico de Horemheb (Horus está jubiloso). Ele assume o trono que há muito tempo esperava e começa seu governo demolindo a “cidade celestial” de Akhetaton, destruindo cartelas e documentos públicos de Akhenaton e perseguindo os atonistas. A sua maneira tentou apagar o reinado de Akhenaton e o atonismo da história egípcia, contudo a história de Akhenaton estava documentada em correspondências internacionais da época, estelas e por arquivos espiritualistas. A História de Akhenaton é a mais bem documentada história de um faraó.
Valiosa contribuição (disponível no YouTube) nos foi dada pelo cinema com a produção do filme “O Egípcio” de 1954, do gênero drama épico, ambientado no Antigo Egito e realizado pela 20th Century Fox. Baseado no romance de Mika Waltari e película dirigida por Michael Curtiz onde a personagem Akhenaton em um trecho discursa sobre o único Deus na visão atonista e logo depois o depoimento da personagem principal do filme, Sinué, sobre o atonismo.