sábado, 18 de outubro de 2014

03. O PRINCÍPIO DO UNIVERSO E DA VIDA SEGUNDO O ATONISMO



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                  “Deus único, afora de Tu nenhum outro existe”.  
                                                    (Extraído do Grande  Hino a Aton )



3.1   A “BIG EXPANSION” 



 

  A origem de um universo (célula divina) está relacionada a uma densificação, ruptura  e expansão de uma partícula que chegou ao seu ponto  máximo de densidade, temperatura e pressão interior e rompeu-se dentro de um outro universo (multiuniversos concêntricos) no infinito. A expansão dessa partícula divina gera um universo, estabelecendo nele um tempo (ciclo) e a formação da sua matéria (energia concentrada). 
A ciência atonista afirma que o nosso universo se encontra numa expansão acelerada e curva (orbital), acondicionado dentro de uma “membrana invisível” que é permeável e “elástica”.

           A big expansion (grande expansão), conhecido em parte pela cosmologia como big bang, é um conhecimento científico confirmado pela expansão das galáxias no universo que é medido pelo “red-shift” das galáxias periféricas, elas se apresentam em tom avermelhado (grande comprimento de onda), o que confirma que elas estão em grandiosa velocidade de expansão. A radiação cósmica de fundo representa o clarão que restou do princípio da big expansion. Se o universo se expande e esta esfriando é sinal que um dia ele foi pequeno e muito quente.
      O Atonismo, conforme o esotérico Papiro Neter, transmite a ideia simbólica (codificada) dessa partícula geradora de universos como sendo o “ovo benu”. Na mitologia  egípcia, a benu era uma ave acinzentada que habitava o antigo Egito. Os antigos gregos inseriram a ave benu da  mitologia  egípcia de Heliópolis  dentro da mitologia grega e a chamaram de fênix.  Os sacerdotes de Iunu (Heliópolis)  descreveram  mitologicamente que a  benu voava para Heliópolis e construía seu ninho sobre a pira do templo do deus Rá,  entrava em combustão com  seu ninho, se consumindo em chamas e posteriormente   renascia dessas cinzas.

* Eu  contrai um  firmamento  que  estava  em  cinzas  e gerei  um ovo benu. (Nt 2,6)
* Eu rebentei um ovo benu e através da minha vontade formei  o vosso  firmamento com  todas as
      coisas dentro do meu campo Ta.(Nt 2,7)
 
        A ciência atonista confirma que o ciclo de existência de um universo é longo e se encerra quando o seu processo de transformação de energia se conclui, o que coincide com o final da sua órbita. Quando um universo inicia o “big return” (meia órbita) ele começa o percurso orbital de volta ao ponto zero. Perto de concluir o seu ciclo, o universo inicia o apagar dos últimos vestígios de luz e calor dos milhões de superaglomerados de galáxias. No ponto zero, a membrana invisível de energia que acondiciona este universo em desestruturação recebe a grande parte da energia transformada do mesmo e comprime a sua matéria, transformando-o em um material genesíaco divino, que é um aglomerado pequeno, arredondado, rotativo, escurecido e de altíssima gravidade. Este aglomerado (ovoide) começa a capturar e absorver mais energias de outro universo que o contém, se transformando no ponto zero em um novo “ovo benu”. Desse nascente “ovo benu” Inicia-se uma nova  big expansion. O material contido nessa partícula divina começa a se expandir dentro de uma nova membrana invisível e a energia em expansão converte-se nas partículas subatômicas, depois no elemento primordial (hidrogênio) e posteriormente nos outros elementos químicos. Existem  infinitos centros de gravidade de universos nos quais esses orbitam e se recompõem  em ciclos. Esses universos são as “células” do khat (corpo físico, em egípcio) do único Deus, que “renascem das cinzas” dessa energia genesíaca divina.

        Os conhecimentos apresentados por Einstein através da física confirmam o saber da ciência atonista que afirma: a energia divina pode ser convertida em massa (E=MC²).  Tudo no universo é formado a partir da energia de Deus.
            Assim, a ciência atonista mais avançada, vem explicar o que é o que veio antes e o que virá depois da Big Expansion.

            3.2   O PRINCÍPIO DA VIDA






                   

            

Aton é uma partícula de Deus que transmite a energia vital para a Terra.

A ciência atonista afirma que a essência da vida terrena não estava presente na nossa formação planetária. Numa atmosfera em construção e com baixa proteção aos aerólitos, o princípio da vida a atravessou dentro de biometeoritos (aerólitos condritos carbonáceos), que são rochas vindas do espaço sideral contendo estruturas de DNA, chamadas de nucleobases (blocos de construção do código genético) que caíram dentro do Nun (oceano primordial, em egípcio). Essas rochas abrigaram  a base  para  a  construção da  vida planetária. Sob a ação radioativa de aton, das altas temperaturas no Nun e das constantes descargas elétricas atmosféricas direcionadas para o oceano primordial fizeram com que as rochas liberassem para o Nun o princípio da vida na Terra.

“As rochas caíram dentro do Nun e sob os intensos raios de aton, as poções da vida saíra  das rochas  e permaneceram nas águas.” (Nt 2,17)
“Eu multipliquei a poção da vida dentro do Nun e  sob os raios de aton desenvolvi a vida.” (Nt 2,18).

Uma pesquisa da NASA's Goddard Space Flight Center, liderado pelo Dr. Michael Callahan, veio colaborar com os estudos para esclarecer a origem da vida na Terra. Ao recolherem 12 meteoritos caídos na Antártica e Austrália para uma análise científica, comprovou-se que esses meteoritos apresentavam em sua composição nucleobases contendo as bases nitrogenadas: guanina e adenina que são encontradas no DNA humano, junto com outros dois componentes de DNA: 6,8-diaminopurina e o 2,6-diaminopurina que é um componente encontrado apenas no vírus cyanophage S-2L. As diaminopurinas não foram encontradas nos solo onde esses meteoritos caíram e as taxas de adenina e guanina encontradas na área de impacto (solo) foram desprezíveis em relação às taxas encontradas nesses meteoritos. Estes fatos vêm comprovar que os meteoritos não foram contaminados pelo solo e que a vida terrena veio do espaço sideral há bilhões de anos transportada por esse tipo de aerólito.  A ciência atonista embasada pelo Papiro Neter afirma que essas rochas (blocos genéticos) foram a base para o aparecimento das primeiras células primitivas no Nun. Essas células evoluíram e se caracterizaram como os  primeiros seres pertencentes ao reino Monera.
Sob a ação das radiações mutagênicas de aton surgiram outros seres mais complexos no oceano primitivo chamados de seres pluricelulares. Houve um processo evolutivo físico, químico e biológico de milhões de anos entre a formação dos seres procariontes até chegar aos eucariontes. Algumas  formas  de vidas aquáticas  saíram do Nun e foram  para a terra firme como os anfíbios que habitam ambientes mistos (pântanos). Os anfíbios  originaram os  répteis que numa transição lenta, abriram uma ramificação para os mamíferos primatas que  originaram uma subdivisão do gênero Homo.
          O período planetário que inicia o aparecimento das primeiras formas  de  vidas geradas por Deus apresentava uma atmosfera que  não continha uma camada  de ozônio e oferecia muitas moléculas  de oxigênio já formadas por seres fotossintetizantes. Nesta fase que antecedeu a formação da ozonosfera, as mutações  genéticas  nos seres vivos eram  intensas. O ozônio estratosférico começou a se formar quando as radiações UV (ultravioleta) de aton separavam os dois átomos das moléculas de oxigênio (O2), que então se recombinavam individualmente com outras moléculas de oxigênio para formar o gás ozônio (O3). Através das radiações de aton, Deus formou a camada de ozônio na atmosfera para a proteção dos seres vivos escolhidos pelas suas leis que selecionam e evoluem as espécies.
Deus através de  sua  Lei  de  Evolução selecionou o khat Tahuti (thoth), como a forma de um primata evoluído, que coincide parcialmente com a mitologia egípcia de Hermópolis (Khmunu, cidade do antigo Egito) que afirma que o tahuti era um babuíno hábil. O Papiro Neter descreve de maneira codificada essa transição:

·         “Eu gerei em Ta o khat tahuti, partindo de um distinto ser.” (Nt 2,28).
·         “Eu gerei os humanos, unindo o khat  tahuti com um ka e uma ba.” (Nt 2,29).

O Deus único desenvolveu durante milhões de anos o gênero Homo que evoluiu até chegar à espécie Homo sapiens, recebendo a aptidão para desenvolver uma aprendizagem através da profunda introspecção. Isto só  foi possível quando o gênero homo evoluiu a sua dimensão e complexidade cerebral, aumentou a sua quantidade proporcional de neurônios, aperfeiçoou suas mãos para desenvolver habilidades manuais que  produzem manufaturados complexos e artísticos, aperfeiçoou o aparelho fonador e  desenvolveu a capacidade de observar e criticar seus próprios processos mentais. Assim ele atingiu um conjunto de requisitos necessários, como o raciocínio lógico, a linguagem oral extremamente codificada, encontrando a solução de problemas e a desenvolveu a sua autoconfiança e a sensibilidade profunda nas relações pessoais chegando a enterrar com cultos os mortos. Nesta fase esses hominídeos atingiram as principais características humanas: pensar com introspecção profunda devido a sua ligação com seu akh (espírito, em egípcio) e agir medindo as consequências de seus atos.
 
    3.3   A EVOLUÇÃO HUMANA
 
        O Egito se localiza no Nordeste da África e a sua riqueza natural está associada ao Rio Nilo. Registros arqueológicos comprovam que essa área já era povoada na pré-história.
        Através da Paleoantropologia sabemos que há pouco mais de dois milhões de anos, conforme o método de datação científico baseado nos decaimentos radioativos, os Homo erectus, hominídeos que surgiram na África, já produziam alguns instrumentos de pedra e apresentavam algumas características humanas rudimentares. Achados paleoantropológicos, confirmam que esses hominídeos podiam manter uma postura ereta, manufaturavam objetos, caçavam e cozinhavam. O domínio do uso do  fogo lhes possibilitou migrar para outros continentes enfrentando o frio e os animais selvagens.
         O atonismo afirma que os Homo erectus se desenvolveram na África e saíram da região das “Três Terras”, atualmente: Etiópia, Tanzânia e Quênia, margearam os “três rios”, hodiernamente chamados: Nilo Azul, Nilo Branco e Atbara no Centro-Oriental da África. Eles desceram até chegar ao vale do rio Nilo. O Kemet (Egito) localiza-se numa posição migratória estratégica para Ásia e vários desses hominídeos emigraram para este continente em decorrência dos conflitos de bandos e busca por novas terras e alimentos. Este fato deu início a primeira povoação do gênero Homo no Mundo.
        No período pleistoceno, na fase final da glaciação planetária que foi originada pelas variações da intensidade de calor e luz de aton (sol) sobre a Terra, o que ocasionou mudanças na composição gasosa da atmosfera, tornando o mundo nebuloso, com pouca iluminação solar e consequentemente extremamente frio. Neste período a supervisão de Deus sobre a lei de seleção das espécies na Terra foi intensa. Essa glaciação planetária foi longa e progressiva  e se intensificou de acordo com as latitudes e altitudes das áreas da Terra. Nas latitudes compreendidas entre os paralelos 30º N/S houve invernos glaciais. As outras áreas também esfriaram, ocorreram chuvas planetárias com enchentes, transformações geológicas e doenças epidemiológicas globais. Através da seleção natural as espécies mais capazes e fortes substituem as mais fracas, várias espécies de vegetais e de animais que progrediam lentamente no seu processo evolutivo iniciaram as suas extinções como foi o caso do Homo neandertalenses que habitava a Europa e a Ásia.
 Os Homo erectus que já habitavam a Ásia, Europa e áreas da Oceania quase se extinguiram diante dessas catástrofes naturais. Eles permaneceram em pequenos bandos no nordeste da África e enfrentaram um inverno rigoroso e entraram em estado de extinção.
       Pesquisas avançadas através dos testes de DNA mitocondrial confirmam que as espécies do gênero Homo foram se modificando geneticamente durante milhões de anos pela ação das radiações solares, principalmente nas intensas fases magnéticas do ciclo solar, quando ocorre a inversão das correntes dos polos de aton a cada 11 anos e pela recombinação genética que através da vontade de Deus gerou por fases, fortes radiações, altas temperaturas e fortes pressões sobre os gametas (células sexuais) dos hominídeos em evolução, quebrando pela divisão celular por meiose os cromossomos homólogos, alterando o material genético (genes) e diversificando as características do gênero Homo. As alterações hereditárias após a replicação do DNA no material genético, quando os genomas são modificados e copiados são também causadas pela a ação dos raios UV (ultravioleta) de aton. As modificações genéticas nos seres vivos também são causadas por radiações ionizantes produzidas por aton.
Os raios de aton apresentam radiações direcionadas e controladas por Deus, dentro de atenuações saudáveis e em tempos ajustáveis. Essas radiações passam pela matéria orgânica e os átomos presentes nas células com as suas estruturas atômicas, podem ser desestabilizados conforme a sintonia das frequências dessas radiações enviadas por aton através do único Deus. Os elétrons dentro dos átomos podem ser ¨"empurrados" podendo sair de suas órbitas, criando átomos ionizados. Esses átomos modificados são altamente reativos, o que faz aumentar as atividades intracelulares das espécies vivas, provocando a evolução das espécies através de mudanças genéticas nos espécimes escolhidos por Deus.

A África foi o berço de várias espécies do gênero Homo. O Homo sapiens sapiens reuniu todas as características do homem moderno: raciocínio lógico, introspecção profunda, manejo e construção de objetos de alta complexidade, percepção divina e senso de responsabilidade dentro do princípio da ação e reação.
Os africanos povoadores do mundo receberam durante milhares de anos as influências climáticas, radioativas, magnéticas, gravitacionais e alimentares que culminaram em alterações genéticas, dando origem a diferentes estirpes em um processo de intercâmbios genéticos que se expandiu por todos os continentes e continua até o presente. Um fator importante que desencadeou indiretamente as diferentes características dentro da espécie Homo sapiens foi à inclinação do eixo de rotação da Terra em relação à sua órbita, que faz com que várias regiões do globo recebam a luz de aton de forma diferenciada ao longo do ano. Cada lugar da Terra tem uma pressão atmosférica, um clima, um nível de campo magnético, um nível de radiação solar e uma alimentação humana diferenciada. A cor da pele, o tipo de cabelo, a abertura das narinas são exemplos adaptações influenciadas por fatores originados através de aton.
Na fase final da última glaciação, alguns hominídeos perderam o excesso de  pelos que os protegiam do frio.  Através do constante contato com aton, houve o estimulo ao aparecimento de extensa camada de melanina na pele, o que veio a evitar possíveis degenerações epiteliais e preservar o ácido fólico materno que é responsável pela manutenção de uma gestação saudável, evitando a má-formação do tubo neural de uma criança em condição uterina.
Os Homo sapiens surgiram e se desenvolveram lentamente há aproximadamente 200.000 anos no sudoeste da África na região do antigo deserto Decher (vermelho, em egípcio). Hodiernamente, todos os humanos independentes de suas etnias são Homo sapiens sapiens.  Eles evoluíram para um volume cerebral médio de 1400 cm³ o que facilitou o exercer de atividades  complexas. Eles  se deslocaram para  a  região das  nascentes  do  Nilo Azul há aproximadamente 80.000 anos. Gradativamente eles se migraram para o rio Iteru (Nilo) e chegaram por tribos às terras escuras do kemet (Egito). Eles disputaram essas terras férteis com os últimos homo erectus  que sobreviveram a glaciação e que habitavam o vale do rio Iteru. Os Homo sapiens, apresentando raciocínio lógico, reflexos rápidos e instinto dominador extinguiram os últimos Homo erectus. Os Homo erectus eram considerados pelos Homo sapiens como animais pelo fato de ainda apresentarem algumas características de símios.
A mitologia egípcia descreve que antes da criação mitológica  do “deus Atum” que segundo o osirísmo originaria os "deuses" egípcios, os Homo sapiens do rio Iteru já cultuavam por animismo esse rio como um  “deus” e adoravam essa divindade com o nome de  “deus Hapi”. Eles atiravam os corpos dos Homo erectus mortos nas batalhas no rio Iteru em oblação a esse “deus”. Conforme a mitologia egípcia, o deus Hapi é a personificação do rio Nilo.
 Desde o aparecimento do homo sapiens, esta espécie já apresentava sentimentos de alegria, raiva, vingança, domínio e egoísmo em função do seu próprio  prazer. A psicanálise desenvolvida por Sigmund Freud, afirma que o homem apresenta no seu inconsciente o Id, que é a parte primitiva da mente humana que rege as suas excitações instintivas. O Id busca fartar a sua fome de prazer, desconhecendo muitas vezes os valores do bem e da ética. O atonismo afirma que o Deus único colocou na complexidade humana uma ba (alma) centrada no Ego (aspecto racional da personalidade), para que a ba aprenda a educar a mente e o khat (corpo), tentando iluminar-se pelos valores do bem e da moral superior. Os desejos  inferiores  geram solidão, egoísmo, discórdia, crimes e sofrimentos. Quanto mais espiritualizado  o homem, menor será a prevalência negativa do Id sobre seus sentimentos, pensamentos e atitudes.
O Homo sapiens sapiens apresenta raciocínio lógico, introspecção, linguagem codificada e são potencialmente  modificadores, construtores ou destruidores  do meio  ambiente, contudo  pelo fato de apresentarem uma ba (alma) ligada a um akh que  está no mundo divino Pt (paraíso, em egípcio) apresentam um grande sentimento natural ao Ser (Deus) que os gerou. Esse sentimento pode ser verdadeiro ou interesseiro. Alguns humanos acham que podem fazer trocas  através de sacrifícios com Deus em favor de proteção, saúde e riquezas, ou até mesmo achar que podem comprar com dinheiro uma possível “salvação” em um lugar agradável após a morte do corpo físico. Na antiguidade, os habitantes do vale do Nilo,  sacrificavam para o “deus Hapi” (deus do Nilo) através  de  cultos sanguíneos, os melhores  bois e ovelhas dos seus rebanhos, em  troca  de  pedidos pessoais e coletivos. O “deus  Hapi” é a mais antiga divindade cultuada no período paleolítico dos  povos  primitivos  que habitavam o vale do Nilo. 


3.4    OS ANTIGOS EGÍPCIOS

     A História da civilização egípcia fascinou  os mais ilustres homens históricos desde os  tempos mais remotos. O solo egípcio é considerado sagrado, nele estiveram: Akhenaton, Moisés, Jesus, Heródoto, Platão,  Maomé (no Sinai) e outros notáveis homens. 
  Segundo Heródoto, “O Pai da História”:  "O Egito é uma Dádiva do Nilo", sem o Rio Nilo não haveria  a riqueza histórica  da antiga civilização egípcia. Heródoto conheceu pessoalmente o Antigo Egito faraônico funcionando e considerou os egípcios  como "os homens mais religiosos do mundo”. Em aproximadamente 30 séculos da  história egípcia, os faraós governaram pelo   regime  teocrático (Governo  religioso). Os  antigos   sacerdotes  egípcios  afirmaram  para  Heródoto que  " o povo egípcio era  a mais antiga civilização do mundo”. No antigo  Egito floresceram várias ciências que  nos  legaram  grandes  descobertas  e  invenções.

O povo kemetiano do período paleolítico que habitava o vale do Iteru (Nilo)  eram animistas e politeístas. O rio Iteru se personificava para eles como uma  divindade que lhes  dava o alimento, o lazer, o trabalho e  a  água para as suas necessidades. Esse povo foram os primeiros Homo sapiens sapiens organizados politicamente no Vale do Iteru. Nesse período era  comum  a luta entre as tribos pelas terras banhadas pelas  águas desse  rio. Algumas tribos que perdiam as lutas abandonavam a região do Iteru e seguiam em buscas de novas terras, fato que originou a segunda fase de levas migratórias, “Out of África”, que chegaram por etapas a  Ásia e formaram em milhares de anos os povos que originaram as civilizações dos sumérios, chineses, indianos, fenícios, hebreus e depois atingiriam a Europa, Oceania e as Américas.  Essas emigrações que partiram do Vale do Nilo originaram a atual humanidade que com seus genótipos adaptados ao meio ambiente geraram os diversos fenótipos humanos. Alguns grupos étnicos que habitavam a Ásia, norte da  África  e do centro-oeste africano retornaram após milhares de  anos para  as terras do Kemet (Egito) e colaboraram no processo de formação da etnia do antigo povo egípcio. Registros paleotropológicos demonstram três principais grupos raízes: um núbio, um semítico líbio braquicéfalo e um semítico dolicocéfalo que formaram a base da etnia do Estado do antigo Egito faraônico.
A civilização egípcia pré-dinástica se constituiu paralelamente ao tempo da desertificação do Saara e das fortes estiagens do deserto Árabe há aproximadamente 9.500 a.C. O rio Nilo sempre foi o maior curso de água da África, sendo próximo ao Oriente Médio, atraiu grupos étnicos do leste e oeste de suas margens que habitavam as regiões atingidas pela desertificação. Estes grupos emigraram para o vale do rio Iteru e se aculturaram com os kemetianos sedentários (egípcios primitivos) que já viviam nessa região há milhares de anos. Em diferentes épocas emigraram para o antigo Egito os núbios, judeus, persas, fenícios, assírios, hicsos e gregos. Esses povos formaram a etnia de uma importante civilização e que permaneceu misteriosa durante três milênios.
        Registros esotéricos descrevem que os antigos egípcios formaram uma civilização distinta e a frente das demais civilizações do mundo antigo. Eles já traziam uma rica bagagem de sabedoria em suas ba(s) (almas) em diversas áreas do conhecimento  humano como: astronomia, medicina, navegação, matemática e outras.
   Os conhecimentos secretos (esotéricos) revelados pelas Escolas de Mistérios do Kemet, afirmam que as bas (almas) dos antigos egípcios vieram do planeta Wr (grande, em egípcio), degredadas para reencarnarem nas terras cortadas pelo o rio Iteru (Nilo). Essas  bas  precisavam repetir  experiências, objetivando completar o estado de iluminação que careciam. O astro Wr, passou por  uma  catástrofe ecológica, provocada por uma grande parte de seus habitantes. Os responsáveis pelo desastre ecológico e os que não desenvolveram a iluminação espiritual, ao desencarnarem, conforme os desígnios do Deus único vieram renascer na nossa pré-história terrestre, próximo as nascentes do Rio Nilo, a fim de continuarem os seus processos de iluminação espiritual.
  Esse fato justifica o caráter ecológico do Atonismo que se preocupa com a preservação do meio ambiente a fim de evitar uma catástrofe ecológica no nosso planeta e cuidar do khat (corpo físico) do único Deus que são todos os universos físicos.
    Eles não chegaram a localizar o astro Wr, mas sabiam que suas bas vieram desse astro setentrional da Constelação do Cisne. Os antigos egípcios direcionavam seus cultos religiosos sempre para o norte em reverência a sua origem espiritual.
   Antes da unificação do Egito, existiam duas regiões no rio Nilo: o Baixo e o Alto Egito. Essas regiões eram formadas por nomos (divisões administrativas). Cada nomo tinha sua divindade principal, contudo muitos habitantes de um nomo cultuavam a fé nos diversos deuses do Kemet sendo, portanto politeístas. Com o passar do tempo, muitas alianças se concretizaram entre os nomos e a partir daí começa a acontecer à primeira fase de união interna do Antigo Egito que a frente fez a formação do Estado egípcio unificado.
   Pesquisas arqueológicas com achados paleoantropológicos, demonstram que há aproximadamente  5.500 a.C., as tribos que moravam no delta do rio Nilo apresentavam uma cultura avançada que foi registrada em cerâmicas, petróglifos e objetos produzidos para uso pessoal, bem como o uso de tecnologia de agricultura irrigada, moagem de grãos e de ferramentas de cobre.  O achado arqueológico de uma paleta cerimonial da unificação do antigo Egito registra a posse do faraó Narmer. Conforme os arquivos esotéricos atonistas, a posse do primeiro  faraó ocorreu em 21.12. 3.113 a.C., sendo um fato que inicia a história  do antigo Egito como uma nação unificada por  duas coroas dentro de um  sistema de governo teocrático. Os antigos egípcios acreditavam que  o  rei  que conseguisse a unificação das duas terras (Egito) seria considerado um deus por toda a história  do  Egito. Essa crença levou a divinização de quase  todos os  faraós,  exceto  Akhenaton.
   Os antigos egípcios desenvolveram  uma  avançada ciência astronômica. Os  movimentos  dos astros setentrionais eram  bem  conhecidos e  gigantescas obras de arquitetura  solar, como as três pirâmides de  Gizé, que além de serem túmulos faraônicos, representaram também três centros  de  forças cósmicas. Registros esotéricos confirmam que as três  pirâmides Gizé  eram verdadeiros  centros  de  captação de  energias  cósmica antes  de  serem saqueadas e  retirados os seus  ápices de  ouro maciços e a sua  posição espacial ser modificada pela instabilidade do movimento das placas tectônicas africana e arábica, movimento de translação do sistema solar frente ao  centro  da  Via Láctea, o que desalinhou  o campo de  forças  das pirâmides  de Gizé.  Conforme o osirismo as pirâmides serviam  para conservar a múmia do  faraó nela sepultado. Ao tempo de suas construções, aproximadamente 2.467 a.C., essas pirâmides apresentavam um dos seus  lados voltados para o norte na  direção das constelações setentrionais do Cisne, Ursa Maior e Ursa Menor. Esses três pontos de forças cósmicas alinhados com as três pirâmides representavam uma grande fonte de energia cósmica para os cultos noturnos de Iunu (Heliópolis).
         Os antigos egípcios estudavam o firmamento e sabiam que os astros (partículas do khat divino) influenciam a vida humana, mas não determinavam os destinos dos seres humanos.

3.5     ATON NA SAÚDE HUMANA





 
        



         

Aton é a fonte primária de energia para a Terra. A  energia presente  na Terra é  divina e já estava em parte contida desde o  tempo da  sua formação planetária. Os vegetais  e  várias algas dependem  da radiação  solar UV (ultravioleta), para formar a clorofila. A clorofila é capaz de canalizar a energia da luz de aton em energia química através do processo da fotossíntese.  A energia de aton na forma de luz solar fica armazenada na glicose dos vegetais. A grande maioria dos seres vivos existentes em nosso planeta é dependente de aton que é o possibilitador da oxigenação do planeta através de algas e vegetais. Os seres vivos que vivem nas profundezas dos oceanos onde não  existe  luz solar, um  dia  já  tiveram um  repasse  da  energia de Aton através de suas espécies antepassadas e pela cadeia alimentar.
        A pele humana contém uma substância semelhante ao colesterol chamada de 7-deidrocolesterol (pró-vitamina D) que começa a se transformar em vitamina D quando a pele é exposta a radiações  UVB  de aton. Contudo Essa vitamina D pró-ativa vai para o fígado (25-hidroxivitamina D) e depois até os rins, onde  ela é transformada em vitamina D  na sua forma ativa (vitamina  solar).
       Pesquisas científicas avançadas apontam a  vitamina  D como um composto preventivo ao  raquitismo, protetor dos músculos, bloqueador da formação de tumores, fortalecedor do sistema imunológico e cardíaco. Atua na secreção de insulina e  na  formação dos dentes e  ossos. A deficiência da vitamina  D pode causar diversas doenças  autoimunes e degenerativas, entre elas: esclerose múltipla, artrite, artrose, infertilidade, tireoidite, ovários policísticos, osteoporose, tuberculose, cânceres: prostático; mamário e intestinal. Esta deficiência pode causar na gravidez depressão, osteomalácia e  raquitismo no feto. A Vitamina D absorve o cálcio presente no organismo humano, tornando o cálcio um importante parceiro nas atividades celulares. O cálcio atua  na transmissão das  sinapses dos neurônios, facilitando a passagem dos  estímulos  nervosos, tornando  o  homem perceptivo e comunicativo ao mundo que o  cerca. O cálcio atua também na manutenção da vida através da ação do sódio e do potássio que participam do processo de contração e relaxamento do músculo cardíaco mantendo a vida do corpo humano. Este elemento químico é  fundamental na  coagulação sanguínea dos  tecidos e possui uma grande importância no estabelecimento do equilíbrio  orgânico humano.

        A atonização direta (helioterapia) é uma  terapia  reconhecida pela comunidade científica  mundial. A exposição à luz de aton nos  horários corretos  trazem vários benefícios para  organismo como a melhora  do  estado vital de  pessoas  portadoras  de Alzheimer,   reduz as infecções por  fungos, reduz os  riscos de  esclerose múltipla, diminui a incidência  de  acne e psoríase. Essa exposição também aumenta  a  defesa  do  organismo pelo aumento  de  glóbulos  brancos, aumenta  as  hemácias facilitando a  oxigenação  do  sangue, estimula  a melhora  da  qualidade  do  sono  pelo aumento da melatonina, estimula a produção hormonal da glândula  pituitária,  aumenta a melanina, diminui a  ansiedade e melhora  a  atividade cognitiva. As radiações provenientes de aton penetram no sistema circulatório diminuindo  os picos de  glicose  diminuindo  os  efeitos  do  diabetes.  A depressão pode  ser  sensivelmente diminuída  pela  ação de  aton  quando  a  radiação solar estimula o encontro das terminações nervosas e reduz as  disfunções bioquímicas do cérebro.
A energia de aton age sobre os ecossistemas através dos seres autótrofos, estes repassam essa energia para os seres heterotróficos e por fim aos seres decompositores que redirecionam essa energia para o solo, mantendo o ciclo vital permanente nos ecossistemas. Os combustíveis fósseis, como o gás natural, carvão mineral e o petróleo são produtos de captação da energia  de aton pelos  vegetais, animais e  algas que em eras passadas se tornaram fósseis e depois fontes de combustíveis.
A energia eólica, gerada pelos ventos, tem participação solar, através do deslocamento do ar de zonas de alta pressão para baixa pressão, com origem na diferença de temperaturas causadas por aton que origina os ventos que movem as turbinas eólicas gerando energia elétrica.
A energia produzida pelas hidrelétricas também tem origem nas fontes formadas pelas chuvas que são evaporações das águas feitas por aton. Os rios nascem próximos às montanhas onde as nuvens esbarram fazendo precipitações, estas se infiltram no subsolo e depois brotam em fontes que formam os rios. As usinas hidrelétricas aproveitam a força destas águas para gerar a energia elétrica. Os rios também podem ser formados pelo derretimento de geleiras causadas pelo  calor de aton. As  diversas fontes de energia da Terra provêm, no passado e no presente, direta ou indiretamente através de  aton.
A partir do novo “ciclo da luz”, o homem começará a  usar e  desenvolver  tecnologia  em painéis solares (fotovoltaicos) cada vez menores e com maior capacidade de captação  da energia solar,  mesmo  em  situação de pouca luz. Também haverá o desenvolvimento de superacumuladores de energia solar. As coberturas de residências, comércios e indústrias terão células receptoras de energia solar que suprirão a demanda energética desses ambientes. Os transportes se moverão por essa energia divina pura e sem resíduos.
         Os sistemas estelares do universo não emitem somente luz visível. Eles  preenchem o cosmos com o espectro eletromagnético em sua infinitude. Emitem micro-ondas, raios ultravioleta, raios infravermelhos, raios X e raios gama que afetam o nosso viver em diferentes potencialidades e maneiras. 
          Nós somos constituídos por partículas energéticas divinas. A densidade, a frequência e as formas de agrupamentos de energias e elementos resultam em diferentes tipos de matéria.
Aton é um canal divino que ilumina a todos os seres humanos em qualquer lugar  do  Mundo. Sua luz é vista e recebida  por  todos  os  habitantes,  em  todos  os  lugares da Terra.
Aton é  a  mais potente e importante fonte de energia divina  sobre a humanidade. Ele é composto por sistemas complexos que trabalham em um propósito único, manter o sistema solar coeso, energizado, garantindo a vida na Terra. Aton é como uma “mitocôndria” divina que gera, guarda e libera energia.  Aton é feito por partes que geram e dispersam luz e calor na medida certa. Ele transforma aproximadamente 800 milhões de toneladas de hidrogênio em hélio por segundo, gerando calor e energia luminosa vital, administrando a vida na Terra. O controle de Deus sobre a Terra através de aton é tão preciso, que se a luz e o calor que chega dessa partícula divina variassem dentro de um limite de tempo considerável, toda a vida na terra poderia ser extinta e esse controle já acontece pelo Deus único há bilhões de anos.
      A influência de aton na vida planetária é muito profunda. Os raios ultravioletas interferem no sistema de reprodução do plâncton nos oceanos e dos  vegetais e animais nos continentes. Essa influencia vital de aton possibilita o equilíbrio de todo o sistema ecológico da Terra.
          A ciência atonista descreve os fótons e os neutrinos solares como  agentes divinos. Ao atingirem um átomo esses mensageiros que se manifestam ora como partículas e ora como ondas entregam a energia divina causando os saltos quânticos que ocorrem na eletrosfera de um átomo. Quando um átomo ganha ou perde energia o movimento de  elétrons se acelera e ocorrem  mudanças em suas posições, liberando ou ganhando  energia  luminosa (fótons). Fótons são bósons que possuem spin igual a um (o princípio divino).  Quando um átomo recebe ou libera fótons, a sua energia interior sobe ou desce em quantidade proporcional ao pacote de fótons, desta forma as células e tecidos vivos, entram em estado de excitação promovendo alterações histológicas em nível atômico, o que pode causar alterações benéficas na vida dos seres vivos. Um pacote de fótons (quanta) direcionado por  Deus através  de  aton  pode influenciar  uma cadeia de átomos e se  ajustarem conforme a vontade de Deus, fazendo a providencia  divina manifestar-se na cura de um doente.




*NÃO DEIXE DE LER AS PRIMEIRAS POSTAGENS:

01. O ATONISMO





02. O DEUS ÚNICO REVELADO PELO ATONISMO