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2.0 O DEUS ÚNICO REVELADO PELO ATONISMO
“Deus único, afora de Tu nenhum outro existe”.
(Extraído do Grande Hino a Aton)
Registros secretos (esotéricos) do antigo Egito descrevem que o
Deus revelado pelo faraó Akhenaton nas Escolas de Mistérios do Kemet (antigo
Egito) e no Grande Templo de Aton é o único Deus. Ao seu tempo,
Akhenaton trabalhava nos raios de aton (disco solar) as partículas, as
radiações solares e as suas aplicações. Os conhecimentos atonistas descrevem o
Akh (espírito, em egípcio) de Deus como o Ser supremo, sábio, bom, justo,
atemporal, adimensional, universal e de imensurável complexidade. Essa
consciência universal é caracterizada pela perfeição de um sistema inteligente
de energia que transcende a dualidade tempo-espaço do campo físico. O atonismo
descreve que Deus em sua essência é a consciência superior, sendo formada pelo
esplendoroso Akh de energia espiritual, única, luminosa, branca radiante,
transcendental, infinda, benéfica, perfeita e geradora de tudo no Todo. O Akh
de Deus emana uma malha (cordas) infinita de energia invisível e vibrante, em
infinitos níveis de frequências, a qual inclui a faixa do nosso espectro
eletromagnético. As vibrações divinas geram frequências que se irradiam através
de ondas-partículas nos três infinitos campos energéticos que compõem as
eternas emanações da consciência de Deus. Essas frequências são diferentes e
consequentemente estão em estados de percepção diferenciadas.
2.1 O DEUS ÚNICO
O reservado (esotérico)
Papiro Neter, ao tempo do faraó Akhenaton, descreve o akh do único Deus:
"Para
o vosso limitado entendimento, o meu akh é
um ser de luz branca brilhante, único, supremo,
amoroso, perfeito, sábio, poderoso,
gerador, justo, feliz, benfeitor,
diligente, infinito, envolvente, equilibrante, eterno,
vivificante, imutável e sem forma." (Nt 1,30)
A invisível malha divina é o canal emissor, receptor do Akh
divino e que executa a sua vontade dentro dos seus três
únicos e infinitos campos de atuação. Assim, o Akh divino emite oscilações que
formam frequências e que agem, geram, influenciam partículas e consciências nos
três mundos. Esses mundos (campos divinos) são:
01.
O Pt (paraíso, em egípcio), em português pronuncia-se pê, é
o primeiro campo divino. Ele se apresenta como um campo de energia espiritual,
infinito e com o predomínio de uma carga positiva. Este mundo é preenchido pelo
Akh divino (consciência de Deus), onde se encontram os hamemet(s) (espíritos
perfeitos) gerados pelo Deus único e que atingiram à perfeição por esforço
próprio através de reencarnações e receberam o sekhem (poder espiritual) para
participarem na realização dos propósitos do Deus único. Embora os hamemet(s)
se apresentem luminosos pelo amor que eles conquistaram seus poderes ainda que
grandiosos são limitados, pois não geram akhs que é um poder exclusivo do akh
do Deus único. Diferente de um hamemet, o Deus único é atemporal, onipresente,
onisciente, onipotente e adimensional. O esotérico papiro Neter descreve o Pt
como:
"...
um campo enevoado de luz akh, sutilmente
colorido, perfeito, aprazível, sem edificações e
infinito. Neste campo, o amor fraterno,
a interação familiar, o
trabalho benéfico, o equilíbrio, o poder
benevolente, a alegria, a liberdade e a paz
promovem a felicidade plena." (Nt 1,29)
02. O Duat (mundo astral) é um campo
transitório, infinito, sutil e sem carga de energia divina predominante, onde
habitam os sahus (habitantes astrais) em transição evolutiva. Espaço para onde
os que desencarnaram são encaminhados. Neste campo as ba(s) (almas) são
julgadas ao final de cada encarnação por seus akh(s), após lembrarem-se de
todas as vidas passadas e procederem a uma avaliação de seu estado
de evolução, fato que as encaminhará para os seus destinos em Ta (plano
físico), quando necessário a novas aprendizagens com experiências e provas, ou
para o Pt (plano divino) quando o processo de iluminação (perfeição) se
concluir;
03. O Ta é terceiro campo divino. É o
plano físico, perceptível pelo khat (corpo humano), onde predomina uma carga
negativa, neste campo tudo é gerado para oferecer experiências com
aprendizagens desafiadoras, muitas vezes dolorosas e construtivas para uma ba
(alma) em vidas passageiras e cíclicas. Em Ta não existe a felicidade plena,
sendo que o sofrimento gera aprendizagens e sentimentos que proporciona uma
relação forte com Deus. O Ta é a escola divina, com provas periódicas e com
interiorização de conhecimentos e virtudes. O Ta é formado pelos infinitos
universos físicos (multiverso). O Ta é semelhante em sua estrutura energética
molecular ao Duat, sendo comum a existência de partículas atômicas que
coexistem nos dois campos, porém elas estão em níveis de frequências diferentes,
fazendo quase tudo pertencerem ao Ta e ao Duat numa forma de
cópias.
O
atonismo descreve que Deus não se apresenta com uma aparência antropomórfica
(humana) ou zoomórfica (animal), o Deus único não apresenta uma forma definida,
sendo a sua essência caracterizada por um sistema inteligente e aberto de
energia esparsa no infinito. Deus é um ser amoroso de energia, Ele está em toda
parte, preenchendo o Todo infinito. A sua essência é invisível aos olhos
humanos, contudo ele gera e faz tudo acontecer nos três mundos infinitos.
O Ta é o mundo das ilusões, uma “projeção do Duat” que se
densifica da energia divina. No campo Ta (denso) nós somos observadores e
participativos em um campo de possibilidades de aprendizagens, dentro de avaliações
que constatam dádivas, dividas e provas geradas através do processo de
interiorização de virtudes propiciadas pela a “escola da vida”.
2.2
A AÇÃO DIVINA
Observamos a ação de
Deus na escala do microcosmo que é uma dimensão onde ocorrem as leis que são
complementadas pelas leis do macrocosmo. A dimensão do microcosmo é um campo de
possibilidades infinitas que está sob a vontade de Deus. Neste espaço um
elétron alterna da condição de partícula que ocupa um espaço para ser apenas uma
onda que ocupa uma região do espaço e podendo voltar posteriormente à condição
de partícula.
Os elétrons aparecem e desaparecem, eles podem mudar de frequências entre os
campos da ação divina. É comum agregações atômicas coexistirem em Ta e Duat.
Duas partículas atômicas anteriormente interligadas quando separadas
transcendem o espaço-tempo nos campos Ta e Duat. Mesmo a distancia as
partículas que outrora estavam encadeadas, se comunicam através da malha
divina, o que demonstra que tudo está interligado. É possível a comunicação de
consciências pela malha divina que pode ser feita através dessas cordas
infinitas, por frequências e a incalculável distancia.
Deus é a suprema consciência universal que apresenta sabedoria,
amor e poder para controlar através de suas leis físicas e espirituais o Todo
infinito. O atonismo afirma que a todo o momento nós somos atingidos por
partículas divinas (fótons, neutrinos e outras partículas) e várias radiações
influenciam as nossas vidas, contudo sem interferir no nosso livre-arbítrio que
é um possibilitador para a nossa aprendizagem na prática da vida e que nos
encaminha para a iluminação.
Para a ciência atonista a vibração-frequência produzida por Deus
é a base para transformar energia em massa. Os três mundos são sempre regenerados
pela energia akh. Deus nos entrega em Ta (plano físico) através das vidas
sucessivas as “possibilidades de aprendizagens” através de experiências em um
corpo físico e limitado as percepções das diferentes frequências. Deus ao ligar
uma ba (alma, em egípcio) a um khat (corpo, em egípcio) oferece o
livre-arbítrio nos dando todas as possibilidades de experiências no campo Ta,
contudo responderemos conforme os nossos atos, sentimentos, pensamentos e
omissões. Esse processo traz a iluminação individual. A opção da escolha de
vivenciar o mal gera frequências desarmônicas que pela a lei de ação e reação
trazem um resultado desagradável para o nosso viver. A luz do cosmo são ondas
de energia, sendo que elas transportam a ação divina sem precisar, quase sempre,
transportar a matéria densificada. A ciência atonista não separa matéria e
energia, visto que a matéria é energia densificada.
Os impulsos gerados pelo Akh de Deus, através de sua vontade,
explodindo estrelas, colidindo galáxias desativadas, realizando a fusão de
átomos de hidrogênio estelares são também ações vibratórias dentro de sua
infinita malha divina, gerando frequências que são transmitidas aos três mundos
divinos que interagem através de ondas e partículas em infinitas frequências. A
malha divina transporta em Ta (campo físico) as ondas-partículas que atingem os
alvos determinados pela onisciência, onipotência e onipresença do único Deus.
Os três campos da ação divina são infinitos, complementares, interpenetrados e
constituem a trina estrutura corporal do akh divino em infinitas frequências. A
complexidade desse conhecimento é pouco compreensível ao homem materialista,
devido a sua baixa capacidade de processar conhecimentos lógicos
transcendentais. O Akh de Deus é a própria consciência divina que atinge o Todo
infinito. Deus sendo a inteligência superior é caracterizado como um ser
perfeito, que através da sua vontade penetra, interage, controla e transforma
tudo nos seus três infinitos campos existenciais e que compõem seus corpos
(campos divinos), emanando energia através de partículas-ondas, gerando
consciências individuais (espíritos) e outras partículas em diferentes
frequências, dentro de um perfeito e sincronizado campo de energia, conforme as
suas próprias leis perfeitas e inalteráveis.
Dentro da ação divina, na geração de universos (multiverso), Deus
não poderia gerar algo que não partisse de seu infinito ser, se assim pudesse,
onde Ele encontrou a matéria-prima (energia) para gerar os universos, se não
dele mesmo. Caso contrário existiria duas coisas no espaço: Deus e a
matéria-prima. Se assim não fosse, quem teria criado essa matéria primordial?
Teria sido outro deus que veio bem antes? Seria então este o Deus verdadeiro e
eterno? Se não gerou a partir dele, seria esse deus apenas um criador e
que prepara sua obra com o material gerado por outro deus? A matéria é uma
geração que está em Deus, sendo emanada do único Deus! A matéria é uma
transformação que parte da energia divina. Conforme a
termodinâmica a energia presente no cosmos não pode ser criada, nem destruída,
mas somente transformada. Assim age o Deus verdadeiro que conserva a
imutabilidade de suas leis e não cria, Ele sempre gera, transformando a sua
própria energia. Deus é sempre a causa que se manifesta no seu efeito. Deus é tudo
no Todo, nada há além da energia única que constitui o verdadeiro Deus, nós
somos uma emanação divina, uma manifestação do seu infinito amor. Sendo Deus
energia, Ele não teve começo e nem terá um fim.
2.3 DEUS
CONTROLA O TODO UNIVERSAL
O funcionamento dos
universos (multiverso) apresenta as constantes matemáticas que garantem uma
execução precisa em um universo e que asseguram a imutabilidade das leis
divinas que regem o Todo. Essas leis imutáveis provam que só uma consciência
suprema, perfeita e inalterável poderia criá-las e sustentá-las. Essas
constantes estão presentes em varias equações da física. A física ao observar o
cosmos garante que ele é minuciosamente calculado para que a energia que nele
existe sempre se transforme e jamais finalize. Caso houvesse quaisquer mudanças
nas leis físicas de nosso universo, ocorreria um desequilíbrio que poderia
finalizar todo o cosmos. O universo é sustentado através cálculos precisos, uma
obra imensurável e de complexa engenhosidade que denota a extrema sabedoria do
akh divino. Essas equações matemáticas têm sido reveladas paulatinamente aos
homens intuitivos e escolhidos dentro das possibilidades do campo Ta. Aos
poucos a ciência vem descobrindo o véu que oculta a natureza íntima do Deus
único e as relações com as consciências que ele gerou. As leis físicas
presentes no cosmos são as mesmas Leis de Deus.
Dentro da ação espiritual do akh divino, o espaço-tempo só existe
em Ta e Duat, tudo está interligado pela infinita malha divina. A vontade de
Deus acontece na velocidade da sua intenção. O espaço-tempo é um estado
ilusório, mas é necessária para as ba(s) (almas) que estão em processo de
iluminação. O nosso big bang (big expansion) foi o inicio do tempo e espaço
para o nosso universo.
As luzes visíveis do cosmos são radiações eletromagnéticas que
proveem dos infinitos portais divinos, sendo aton (disco solar) o mais próximo
e importante emissor de energia divina para a Terra. Aton é uma partícula do
khat (corpo físico) do Deus único, sendo um dos canais da ação direta da
vontade divina. A luz divina transmitida por esses portais estelares têm a
capacidade de atingir o aparelho da visão humana no final do entardecer
(posição de descida), sendo transmitida como estímulo vital a região abaixo do
cérebro (pineal-hipotálamo) que faz a medição da luz e assim secretar a
melatonina que organiza o ciclo circadiano, que promovem ações fundamentais em
nosso khat (corpo, em egípcio). Somos gerados por Deus (akh divino) através de
suas vibrações que geram energia dentro da malha divina e se concentram em
pontos de luz (centelha) que se transformam em akh(s) (espíritos).
2.4 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE
DEUS
O atonismo vem comprovar a
existência do único Deus através das interações entre as leis físicas e as
reações químicas que culminam nos processos biológicos que são de uma
complexidade extrema e ainda não dominados por completa pela ciência humana. A
genética molecular não é capaz de produzir do ZERO, por adicionamento de
subpartículas atômicas, os átomos constitutivos que formam as moléculas de DNA.
A formação e funcionamento de um DNA são desenvolvidos por uma “tecnologia
divina”. Essa tecnologia age dentro de sistemas propensos para recebê-la, ou
seja, previamente organizados por um comando lógico (Deus). Assim, a genética
deixa transparecer um agente causal, denotando a existência de um ser gerador
através da estrutura e funcionamento das moléculas de DNA que é um armazenador
engenhoso e um processador ultrarrápido para a quantidade de informações
processadas. Sendo uma estrutura de extrema complexidade, até hoje só foi
possível ser estudada, trabalhada e modificada pela ciência humana. O DNA
guarda códigos genéticos capazes de trazer pistas inteligentes para a
construção de um organismo e seus descendentes. As informações genéticas
conhecidas pelo homem sobre o DNA humano levou bastante tempo para serem
reveladas e seus códigos decifrados, dentro de uma obra de engenharia
fantástica! O Projeto Genoma (PGH) que por mais de uma década de muito trabalho,
dentro de sofisticada tecnologia e métodos científicos mapeou os nucleotídeos
presentes no organismo humano. Para isso foram necessários aproximadamente
5.000 cientistas e colaboradores em mais de 250 laboratórios de alta
tecnologia, que conseguiram mapear o genoma humano.
Essa avançada pesquisa descobriu também que os genes
interagem entre si para produzirem dentro de
um sistema produtivo, diversas outras proteínas que um único
gene não produz, levando a aumentar a diversificação na
produção proteica humana por esses genes inter-relacionados. O PGH mapeou
com precisão 99,9% do genoma humano, contudo a sofisticada tecnologia da
bioinformática mostrou-se limitada para as partes do DNA que apresentam muitas
repetições de bases nitrogenadas, ressaltando que esta avançada pesquisa
científica foi para mapear e entender uma obra que alguns pesquisadores acham
ser “obra do acaso”. O fato das pesquisas genéticas demonstrarem que a diferença
percentual do não compartilhamento de genes idênticos entre dois seres humanos
ser inferior a 0,01%, implica que um valor tão pequeno não influenciaria na
diferença de personalidade entre indivíduos que foram criados pelos mesmos
pais, nas mesmas regras familiares, gêmeos e dentro de um mesmo ambiente socioeducativo.
A diferença de comportamento acontece pelo nível de evolução da alma (ba) de
cada indivíduo encarnado e alcançado dentro do processo de iluminação, conforme
a lei divina dos renascimentos (reencarnações).
Seria um DNA apenas
originado através de um processo do improdutivo acaso? Ou uma obra complexa de
um ser de suprema inteligência? Partindo de uma análise racional de fatos e
consequências, alguém sensato logo teria uma resposta lógica. Nada comprovaria,
mesmo por bilhões de anos de tentativas, que o acaso (mutável, inconsciente e
impreciso) possa ter desenvolvido uma “tecnologia gerativa” e criado estas
complexas estruturas moleculares. Assim é possível provar racionalmente a
existência de Deus através de uma minuciosa análise da estrutura de um DNA que
contém informações genéticas codificadas, lógicas, construtivas e hereditárias.
A existência desses códigos genéticos denota
a existência de uma inteligência suprema, participativa e mantenedora.
Negar pela lógica a vontade de Deus perante a perfeição das leis físicas
que são constantes e a codificação da própria vida nas moléculas
de DNA ou até mesmo frente a complexidade da vida
nos ecossistemas é muito questionável. O Todo e a vida são muito
complexos para terem origem na imprecisão do acaso ou
de “leis cegas”. Toda lei precisa de um legislador para elaborá-la,
implantá-la, e sustentá-la. O controle de sua execução é fundamental,
para que ela não seja mutável, conflitante e autodestrutiva.
O universo e tudo o que nele existe, tem sua causa em um princípio inteligente
(Deus).
Deus existe e sua existência
é bem perceptível. Segundo o físico inglês Isaac Newton que no século XVII
demonstrou a sua Terceira lei da mecânica: Lei de ação e reação: “A toda ação há sempre uma
reação oposta e de igual intensidade: as ações mútuas de dois corpos um sobre o
outro são sempre iguais e dirigidas em sentidos opostos”, o que cientificamente prova que não há
efeito sem causa. Para se gerar um universo é preciso antes de tudo, existir o
agente causador. Na condição de seres racionais, entendemos que toda obra
inteligente apresenta pistas de uma inteligência que a criou. O universo
apresenta um nível de extrema complexidade microscópica e macroscópica. O que
não é obra do homem é obra de outra inteligência. Todo efeito inteligente tem
uma causa inteligente! Um universo é uma “geração” inteligente e jamais será
construído por uma mente humana, pois é uma geração da capacidade de uma
inteligência suprema (Deus). Existe nos universos(multiverso) a “energia
inteligente” que mantém e controla através de leis físicas a mecânica celeste.
A conservação dessa energia universal é um autocontrole feito por um ser
supremo, agindo para que o Todo nunca finalize, o que compreende a lei da conservação
da energia presente nos universos. O “caos aparente” em um universo resultará
na formação de novos corpos celestes, ou seja, duas galáxias se chocam para
formar um novo turbilhão de poeira cósmica que formará uma nova parte do
“tecido divino”. A maneira científica como imaginamos o “acaso” leva-nos a
concluir: O acaso se ocorresse não culminaria em obras inteligentes. Assim como
uma simples duna do deserto que se desloca ao vento e nada forma de
inteligente, talvez resulte em outro monte de areia. O mesmo aconteceria com o
acaso que não é capaz de formar estruturas inteligentemente complexas, pois não
apresenta diretrizes precisas. Para elaborar uma lei é preciso um pensador que
analise a extensão de causa e efeito dessa lei. As leis físicas jamais seriam
criadas por coincidências, para isso é preciso uma inteligência para controlar
esse processo lógico, exato, determinado e sustentável.
A existência de Deus é
comprovada pela complexidade do ciclo da energia em nosso universo que ocorre
através de leis precisas e inalteráveis. É constatada pela termodinâmica a
existência de uma constante no Cosmos que controla, preserva e direciona todo o
ciclo da energia contida em nosso universo. Ela preenche os infinitos universos
(multiverso). Se o universo fosse um caos verdadeiro, de forma que a desordem
realmente existisse, ele apresentaria uma variável que faria com que as leis
físicas com suas constantes se desorganizassem e se autodestruíssem,
consequentemente nenhuma estrutura complexa se formaria e existiria, e se por
acaso tentasse se formar, ela seria destruída pela própria estrutura mutável. O
acaso enquanto uma ação é algo incerto, ele não produz nada durável dentro de
um processo lógico. Todos os acontecimentos aparentemente caóticos do universo
são planejados, cíclicos e visam manter o ciclo da energia cósmica em uma nova
parte do universo que é funcional e produtivo para conservar a energia dos
universos e ocasionar novas vibração/frequências. As leis que controlam
sabiamente o nosso universo mantém um ciclo da energia conservador, impedindo o
fim dessa energia. Um universo pode se comprimir e chegar à situação de uma
minúscula partícula e expandir-se novamente, tudo dentro de leis cíclicas,
controladas, perfeitas e imutáveis. As leis físicas do cosmos garantem,
conforme a ciência atonista, a transformação da energia que é a renovação das
células do corpo físico de Deus. Assim, um universo é uma superestrutura em que
as suas constantes são perfeitamente ajustadas de forma que uma mínima variação
nessas leis não permitiria a criação de átomos, moléculas, estrelas e galáxias.
Por trás de tudo há leis divinas que são controladas pela onisciência de Deus. Certamente Deus
não pode ser definido como uma simples energia inconsciente, cega, sem vontade
e aparte do Todo.
Deus age nos universos (multiverso) também por deslocamento de
campos de energias invisíveis, dentro de ajustes em tempos programados. Existe
nos universos a matéria invisível (escura) de alta gravidade, que transforma e
molda a matéria cósmica perceptível. Essa matéria divina oculta apresenta uma
força atrativa, sendo constatada pelos seus efeitos na matéria física. A outra
força é uma gigantesca energia invisível que tem característica repulsiva e age
dentro de um tempo programável por Deus. Essas energias mantém a formação,
transformação e movimentação de tudo no universo ao comando da vontade de Deus.
2.5 A
INVISIBILIDADE DE DEUS
O Akh (espírito) de Deus e o seu mundo divino são propositalmente invisíveis ao
olhar humano. Essa Invisibilidade se faz necessária para que o nosso processo
de evolução e aprendizagem no campo físico não seja afetado por autocobranças,
ambições, medo e por lembranças de uma pré-existência. Isso influenciaria e
prejudicaria a aprendizagem por etapas, afetando o processo de iluminação
espiritual neste plano físico. Aqui estamos numa escola para aprender na
prática do bem a vivenciar o valor do amor, da paz e da solidariedade. A vida é
um processo educativo, um ambiente escolar fechado onde estamos fora da nossa
casa divina. A escola da vida onde estamos tem como objetivo favorecer um
desenvolvimento para a convivência de amor, paz e solidariedade em
um ambiente de aprendizagem, objetivando dirimir
conflitos e chegarmos ao mundo de Deus e
recebermos o sekhem (poder divino) ao final do processo
de iluminação.
Vivenciar o mal nos ensina que a maldade é ruim e quem
faz o mal recebe mal. O planeta Terra é um mundo
de alegrias efêmeras, sofrimentos e provas que geram aprendizagens,
contudo sabemos que um diamante bruto aguenta a sua lapidação
para tornar-se a mais brilhante e valiosa de todas as
pedras. Se lembrarmos da felicidade do mundo de Deus que experimentamos
ao nascer em Pt (mundo divino), sucederia uma enorme
melancolia ou depressão por não estarmos vivendo na felicidade desse
paraíso divino.
Deus espera de nós mais do que comportamentos
bondosos teatrais, ele conhece a fundo os
nossos sentimentos sinceros, livres de ambições, de maldades,
de invejas, preconceitos, desejos carnais na profundidade de nossa alma.
Deus sabe a hora de nos encaminhar
para o seu mundo de plena felicidade, pois
uma fruta não é colhida enquanto não estiver madura.
O espírito do
Deus único não pode ser visto porque nossos
olhos só percebem alguns intervalos de frequências e a
essência de Deus é pura energia espiritual. Nenhum humano
pode ver Deus em sua extensão espiritual, somente
os hamemet(s) (espíritos perfeitos) estando envoltos no espírito
divino, podem senti-lo intensamente, vê-lo e comunicar-se
diretamente com Ele.
Existem forças, assim como Deus, que escapam
da nossa visão física, como a energia elétrica, a
energia solar e a gravidade que só podem
ser percebidas por seus efeitos. Um gás pode ser
invisível, mas poderá causar enormes efeitos sobre a matéria densa.
O corpo físico de Deus se constitui na natureza dos infinitos
universos, sendo percebido dentro da capacidade da tecnologia humana. O
atonismo esclarece que o campo físico (Ta) deve ser respeitado e
preservado, assim os atonistas são ambientalistas
e pacifistas. Estamos envoltos na malha divina e quem fere um
indivíduo, fere todo o campo divino e o
campo divino retorna para quem o feriu. Todos
os seres humanos são diferentes, pois
foram gerados dentro das infinitas possibilidades das
frequências divinas.
2.6 O ÚNICO
DEUS X deuses
O único Deus revelado por Akhenaton, diferentemente dos antigos “deuses” não se
constitui por uma trindade de deuses como era comum no antigo Egito. O Akh
(espírito) de Deus revelado por Akhenaton é estritamente único, justo, amoroso
e misericordioso. Neter (Deus, em egípcio) diferente de outras "falsas
divindades” não apresenta sentimentos e comportamentos inerentes à imperfeição
humana como a ira, arrependimento, ciúme, vingança e tirania. O Deus único
apresentado pelo atonismo é infinitamente perfeito em inteligência, bondade,
misericórdia e amor. Se Deus não o fosse infinitamente virtuoso não seria o
verdadeiro Deus. Conforme as leis divinas tudo o que é mal e
improdutivo tende a desaparecer pela a lei da evolução. Deus tudo gerou,
contudo Ele não criou o mal, a maldade é uma consequência da imperfeição e
aprendizagem humana que tende a desaparecer à medida que a
humanidade evolui nos sentimentos e praticas benevolentes. O
bem é construtivo e necessário e o mal é destrutivo e evitável. A
misericórdia de Deus nos proporciona o esquecimento de vidas passadas para um
espírito encarnado. Possíveis recordações de vidas passadas poderiam trazer a
um encarnado graves inconvenientes. Essas lembranças poderiam exaltar o nosso
orgulho se tivéssemos sido alguém de grande importância histórica, ou trazer
recordações de humilhações, violências por nós praticadas
ou sofridas, tormentos que nos causariam fobias,
ansiedade e depressões. Elas trariam problemas na relação
familiares e sociais, visto que é na família onde se encontram os grandes
inimigos de vidas passadas, a fim de se perdoarem pelo amor dentro
dos laços da consanguinidade familiar. O mais importante recurso do
amor divino, quase infalível é quando uma mãe
cheia de amor por seu filho amamenta-o sem saber
que ele foi um inimigo de vidas passadas, dando o seu
próprio leite vital e salutar. Se lembrássemos em família ou em
grupo social de nossas faltas, nos sentiríamos
envergonhados diante das pessoas a quem tenhamos ofendido. Quando
queremos começar uma nova vida, pedimos a Deus:
“Deus me faz esquecer o passado e me
traz uma nova vida para recomeçar, tentando
acertar”. É isso que o Deus de misericórdia nos faz.
Ele nos reserva uma nova encarnação para repararmos os nossos
erros e adquirir novas experiências. Se
lembrássemos de nossas vidas passadas teríamos um
confronto com nossa consciência e livre-arbítrio.
Já pensou se descobríssemos que em vida
passada havíamos matado nossa mãe ou outro ente
querido? Como ficaria o nosso relacionamento com essa
pessoa? A memória de tudo que nos ocorreu
em vidas passadas sabiamente fica gravada
na ba (alma, em egípcio). Somente em Duat (mundo transitório, em
egípcio) é que nos lembraremos de tudo, de todas as nossas vidas
passadas e compreenderemos em conjunto o porquê de nossas dádivas,
sofrimentos e aprendizagens na última existência física. Uma
vida terrena são minutos para a vida espiritual e não é
suficiente para tudo aprendermos.
Para entender o mecanismo da ação de Deus sobre o
Cosmos é preciso analisar o seu funcionamento
que deve ser feito do microcosmo para
o macrocosmo. O infinito microcosmo sustenta o infinito
macrocosmo. Na geometria observamos que uma reta parte do
zero para dois sentidos opostos, para a
esquerda segue para o infinito negativo
(microcosmos) e para a direita para o
infinito positivo (macrocosmos). Conforme a ciência atonista,
o microcosmos é formado por energia essencial, sendo os
átomos formados por infinitésimas partículas. O Khat de Deus se compõe
fisicamente do infinito macrocosmo ao infinito microcosmo. Estas
estruturas dão a firmeza e sustentação aos tecidos
dos universos. Os componentes do microcosmo e do macrocosmo são
semelhantes, contudo não se comportam da mesma forma, as leis que
atuam no microcosmo não são as mesmas do macrocosmo, porém se
completam.
O Físico Albert Einstein ao equacionar a fórmula de equivalência
massa-energia (E=mc2) constatou que a energia é
diretamente proporcional a massa, portanto constitutiva da matéria. Através
dessa equação o atonismo descreve que a matéria em sua essência é
pura energia divina. A ciência atonista demonstra que somos
formados por energia e que estamos todos interligados através de uma
complexa malha invisível, formada por filamentos (cordas) de
energia akh que vibram formando consciências e estruturas nos
universos (multiverso). Facilmente se pode transformar matéria em
energia, mas energia em matéria é algo possível, mas é um
procedimento muito complexo e envolve uma gigantesca
quantidade de energia (m=E/c2), isso ocorreu
naturalmente por ocasião do big bang (big expansion). A física, através
da termodinâmica provou que a energia não pode ser criada e nem destruída,
apenas transformada. Deus sendo energia, sempre existiu e existirá
visto que ele sendo energia nunca se finalizará. Deus
é eterno. Mesmo antes do nosso big bang Ele já estava presente, caso
contrário, de onde veio a energia contida na partícula que originou o big bang?
O khat divino (corpo físico de Deus), são todos os universos gerados por
diversos big expansion. A termodinâmica, a mecânica e a física quântica
vem dando a humanidade importantes informações que embasam a existência
da energia divina que realiza a formação, o controle, a manutenção e a
coesão universal através de leis perfeitas, precisas e imutáveis.
Segundo o atonismo,
Deus também comunica-se e age através dos neutrinos e fótons estelares.
As estrelas são comparáveis às mitocôndrias divinas que são
partículas energéticas controladas pela vontade de Deus.
Na ocasião em que um átomo absorve um fóton, esse átomo entra
num estado de excitação e sua energia aumenta. Desta
forma Deus age diretamente sobre as
moléculas que formam o nosso corpo físico, isso poderá
favorecer a sua revitalização e até mesmo a cura de
doenças através de tratamentos como a atonização direta (helioterapia).
Os fótons viajam a velocidade da luz e são direcionados por leis
divinas dentro da curvatura espaço-tempo, portanto são guiados pela consciência
de Deus.
Deus a todo instante
penetra nossos corpos com seus neutrinos estelares e fótons, que levam para Ele
as nossas necessidades e trazem soluções conforme as Suas leis, deixando em nós
a certeza de que somos individualidades interligadas com a sua essência.
Estamos envolvidos pelo Deus único, o que demonstra a sua onisciência,
onipresença e onipotência em relação a tudo o que Ele gera.
Tudo nos três
campos divinos está interligado por uma malha divina (cordas
de energia) que vibram e que fazem a onipresença
divina. Assim estamos todos ligados ao Todo,
nossa consciência se liga a tudo, sendo
possível através dos nossos pensamentos, sentimentos e
confiança entrarmos em contato constante com o único Deus através
de preces e meditações e observarmos as consequências na
matéria visível. Deus supervisiona com zelo aos nossos pedidos
transmitidos pelas ondas de pensamentos e assim nos
encaminha a divina providencia quando for o melhor para nós,
conforme as nossas necessidades de aprendizagens e merecimentos.
Akhenaton não ensinou dentro dos mistérios esotéricos (conhecimento
fechado) que o sol era o Deus único delimitado ao disco solar. Ele revelou
que o sol não era um deus e sim apenas um
portal (partícula divina) por onde a energia do
Deus único (Ntr, Deus em egípcio) chega com maior intensidade
a Terra. Ele apresentou inicialmente e necessariamente ao povo egípcio, que
ainda estavam presos as ideias de deuses palpáveis e delimitados em imagens de
pedra, a ideia introdutória que Deus se manifestava através dos raios do sol
(itn, o disco solar) e atingiam o nosso mundo trazendo a vida (ankh).
Assim, simbolicamente apresentou exotericamente (aberto ao povo) o Deus único
para os antigos egípcios através de um ideograma, ao nível da capacidade de
compreensão do senso comum dos antigos egípcios. O ideograma mostrava aton
(disco solar) como um portal celeste que irradiava os seus raios (energia de
Deus) e que terminavam simbolicamente em mãos que entregavam cruzes ankh
(vida em egípcio). Os registros esotéricos das escolas de mistérios do Kemet
(antigo Egito) descrevem que aton é somente uma entre infinitas partículas
energéticas do corpo físico do Deus Único.
O nono
ano do governo de Akhenaton representa um marco histórico e religioso.
Akhenaton após oito anos proferindo palestras sobre a unicidade divina,
oficializou o atonismo como a religião única e oficial no antigo Egito,
sendo o atonismo apresentado como um monoteísmo estrito. Neste
ano, Akhenaton iniciou uma grande revolução religiosa quando proibiu
por decreto a crença e cultos a todos os outros deuses. Os
templos das antigas divindades foram fechados, as inscrições e cartuchos
religiosos de cunho politeístas foram raspadas das fachadas de vários
templos. Aton (sol) é considerado pelos seguidores de Akhenaton como o
mais importante canal de energia divina que mantém a
vida na Terra, por isso os seguidores da primeira religião monoteista são
chamados de atonistas.
O atonismo apresenta a essência do único Deus, respondendo claramente as
quatro grandes perguntas que fazem filósofos, religiosos, cientistas
e ateus: O que somos? De onde viemos? Para onde vamos?
Qual o objetivo de nossas vidas?