domingo, 10 de agosto de 2014

02. O DEUS ÚNICO REVELADO PELO ATONISMO



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 2.0  O DEUS ÚNICO REVELADO PELO ATONISMO


                   “Deus único, afora de Tu nenhum outro existe”.  
                                    (Extraído do Grande  Hino a Aton)






Registros secretos (esotéricos) do antigo Egito descrevem que o Deus revelado pelo faraó Akhenaton nas Escolas de Mistérios do Kemet (antigo Egito) e no Grande Templo de Aton é o único Deus.  Ao seu tempo, Akhenaton trabalhava nos raios de aton (disco solar) as partículas, as radiações solares e as suas aplicações. Os conhecimentos atonistas descrevem o Akh (espírito, em egípcio) de Deus como o Ser supremo, sábio, bom, justo, atemporal, adimensional, universal e de imensurável complexidade. Essa consciência universal é caracterizada pela perfeição de um sistema inteligente de energia que transcende a dualidade tempo-espaço do campo físico. O atonismo descreve que Deus em sua essência é a consciência superior, sendo formada pelo esplendoroso Akh de energia espiritual, única, luminosa, branca radiante, transcendental, infinda, benéfica, perfeita e geradora de tudo no Todo. O Akh de Deus emana uma malha (cordas) infinita de energia invisível e vibrante, em infinitos níveis de frequências, a qual inclui a faixa do nosso espectro eletromagnético. As vibrações divinas geram frequências que se irradiam através de ondas-partículas nos três infinitos campos energéticos que compõem as eternas emanações da consciência de Deus. Essas frequências são diferentes e consequentemente estão em estados de percepção diferenciadas.

  2.1 O DEUS ÚNICO 
O reservado (esotérico) Papiro Neter, ao tempo do faraó Akhenaton, descreve o akh do único Deus:

"Para  o  vosso  limitado  entendimento, o  meu  akh  é um ser   de luz  branca  brilhante,  único, supremo, amoroso,  perfeito,  sábio,  poderoso,   gerador,  justo,  feliz,   benfeitor,   diligente,   infinito,   envolvente, equilibrante, eterno, vivificante,  imutável e sem forma." (Nt 1,30)
 
A invisível malha divina é o canal emissor, receptor do Akh divino e que  executa a sua  vontade dentro dos seus  três únicos e infinitos campos de atuação. Assim, o Akh divino emite oscilações que formam frequências e que agem, geram, influenciam partículas e consciências nos três mundos. Esses mundos (campos divinos)  são:



01. O Pt (paraíso, em  egípcio), em português pronuncia-se , é o primeiro campo divino. Ele se apresenta como um campo de energia espiritual, infinito e com o predomínio de uma carga positiva. Este mundo é preenchido pelo Akh divino (consciência de Deus), onde se encontram os hamemet(s) (espíritos perfeitos) gerados pelo Deus único e que atingiram à perfeição por esforço próprio através de reencarnações e receberam o sekhem (poder espiritual) para participarem na realização dos propósitos do Deus único. Embora os hamemet(s) se apresentem luminosos pelo amor que eles conquistaram seus poderes ainda que grandiosos são limitados, pois não geram akhs que é um poder exclusivo do akh do Deus único. Diferente de um hamemet, o Deus único é atemporal, onipresente, onisciente, onipotente e adimensional. O esotérico papiro Neter descreve o Pt como:

 "... um  campo  enevoado  de  luz akh, sutilmente  colorido, perfeito,  aprazível, sem  edificações  e infinito.  Neste campo, o  amor   fraterno,  a   interação   familiar,   o   trabalho  benéfico,  o  equilíbrio,   o poder benevolente, a alegria,  a  liberdade  e  a paz  promovem a felicidade plena." (Nt 1,29)

02. O Duat (mundo astral) é um campo transitório, infinito, sutil e sem carga de energia divina predominante, onde habitam os sahus (habitantes astrais) em transição evolutiva. Espaço para onde os que desencarnaram são encaminhados. Neste campo as ba(s) (almas) são julgadas ao final de cada encarnação por seus akh(s), após lembrarem-se de todas  as  vidas passadas e procederem a uma avaliação de seu estado de  evolução, fato que as encaminhará para os seus destinos em Ta (plano físico), quando necessário a novas aprendizagens com experiências e provas, ou para o Pt (plano divino) quando o processo de iluminação (perfeição) se concluir;
03. O Ta é terceiro campo divino. É o plano físico, perceptível pelo khat (corpo humano), onde predomina uma carga negativa, neste campo tudo é gerado para oferecer experiências com aprendizagens desafiadoras, muitas vezes dolorosas e construtivas para uma ba (alma) em vidas passageiras e cíclicas. Em Ta não existe a felicidade plena, sendo que o sofrimento gera aprendizagens e sentimentos que proporciona uma relação forte com Deus. O Ta é a escola divina, com provas periódicas e com interiorização de conhecimentos e virtudes. O Ta é formado pelos infinitos universos físicos (multiverso). O Ta é semelhante em sua estrutura energética molecular ao Duat, sendo comum a existência de partículas atômicas que coexistem nos dois campos, porém elas estão em níveis de frequências diferentes, fazendo quase tudo  pertencerem ao Ta  e ao  Duat numa forma de cópias.

O atonismo descreve que Deus não se apresenta com uma aparência antropomórfica (humana) ou zoomórfica (animal), o Deus único não apresenta uma forma definida, sendo a sua essência caracterizada por um sistema inteligente e aberto de energia esparsa no infinito. Deus é um ser amoroso de energia, Ele está em toda parte, preenchendo o Todo infinito. A sua essência é invisível aos olhos humanos, contudo ele gera e faz tudo acontecer nos três mundos infinitos.
O Ta é o mundo das ilusões, uma “projeção do Duat” que se densifica da energia divina. No campo Ta (denso) nós somos observadores e participativos em um campo de possibilidades de aprendizagens, dentro de avaliações que constatam dádivas, dividas e provas geradas através do processo de interiorização de virtudes propiciadas pela a “escola da vida”.



2.2       A AÇÃO DIVINA






       

Observamos a ação de Deus na escala do microcosmo que é uma dimensão onde ocorrem as leis que são complementadas pelas leis do macrocosmo. A dimensão do microcosmo é um campo de possibilidades infinitas que está sob a vontade de Deus. Neste espaço um elétron alterna da condição de partícula que ocupa um espaço para ser apenas uma onda que ocupa uma região do espaço e podendo voltar posteriormente à condição de partícula. Os elétrons aparecem e desaparecem, eles podem mudar de frequências entre os campos da ação divina. É comum agregações atômicas coexistirem em Ta e Duat. Duas partículas atômicas anteriormente interligadas quando separadas transcendem o espaço-tempo nos campos Ta e Duat. Mesmo a distancia as partículas que outrora estavam encadeadas, se comunicam através da malha divina, o que demonstra que tudo está interligado. É possível a comunicação de consciências pela malha divina que pode ser feita através dessas cordas infinitas, por frequências e a incalculável distancia.
Deus é a suprema consciência universal que apresenta sabedoria, amor e poder para controlar através de suas leis físicas e espirituais o Todo infinito. O atonismo afirma que a todo o momento nós somos atingidos por partículas divinas (fótons, neutrinos e outras partículas) e várias radiações influenciam as nossas vidas, contudo sem interferir no nosso livre-arbítrio que é um possibilitador para a nossa aprendizagem na prática da vida e que nos encaminha para a iluminação.
Para a ciência atonista a vibração-frequência produzida por Deus é a base para transformar energia em massa. Os três mundos são sempre regenerados pela energia akh. Deus nos entrega em Ta (plano físico) através das vidas sucessivas as “possibilidades de aprendizagens” através de experiências em um corpo físico e limitado as percepções das diferentes frequências. Deus ao ligar uma ba (alma, em egípcio) a um khat (corpo, em egípcio) oferece o livre-arbítrio nos dando todas as possibilidades de experiências no campo Ta, contudo responderemos conforme os nossos atos, sentimentos, pensamentos e omissões. Esse processo traz a iluminação individual. A opção da escolha de vivenciar o mal gera frequências desarmônicas que pela a lei de ação e reação trazem um resultado desagradável para o nosso viver. A luz do cosmo são ondas de energia, sendo que elas transportam a ação divina sem precisar, quase sempre, transportar a matéria densificada. A ciência atonista não separa matéria e energia, visto que a matéria é energia densificada.
Os impulsos gerados pelo Akh de Deus, através de sua vontade, explodindo estrelas, colidindo galáxias desativadas, realizando a fusão de átomos de hidrogênio estelares são também ações vibratórias dentro de sua infinita malha divina, gerando frequências que são transmitidas aos três mundos divinos que interagem através de ondas e partículas em infinitas frequências. A malha divina transporta em Ta (campo físico) as ondas-partículas que atingem os alvos determinados pela onisciência, onipotência e onipresença do único Deus. Os três campos da ação divina são infinitos, complementares, interpenetrados e constituem a trina estrutura corporal do akh divino em infinitas frequências. A complexidade desse conhecimento é pouco compreensível ao homem materialista, devido a sua baixa capacidade de processar conhecimentos lógicos transcendentais. O Akh de Deus é a própria consciência divina que atinge o Todo infinito. Deus sendo a inteligência superior é caracterizado como um ser perfeito, que através da sua vontade penetra, interage, controla e transforma tudo nos seus três infinitos campos existenciais e que compõem seus corpos (campos divinos), emanando energia através de partículas-ondas, gerando consciências individuais (espíritos) e outras partículas em diferentes frequências, dentro de um perfeito e sincronizado campo de energia, conforme as suas próprias leis perfeitas e inalteráveis.
Dentro da ação divina, na geração de universos (multiverso), Deus não poderia gerar algo que não partisse de seu infinito ser, se assim pudesse, onde Ele encontrou a matéria-prima (energia) para gerar os universos, se não dele mesmo. Caso contrário existiria duas coisas no espaço: Deus e a matéria-prima. Se assim não fosse, quem teria criado essa matéria primordial? Teria sido outro deus que veio bem antes? Seria então este o Deus verdadeiro e eterno?  Se não gerou a partir dele, seria esse deus apenas um criador e que prepara sua obra com o material gerado por outro deus? A matéria é uma geração que está em Deus, sendo emanada do único Deus! A matéria é uma transformação que parte da energia divina. Conforme a termodinâmica a energia presente no cosmos não pode ser criada, nem destruída, mas somente transformada. Assim age o Deus verdadeiro que conserva a imutabilidade de suas leis e não cria, Ele sempre gera, transformando a sua própria energia. Deus é sempre a causa que se manifesta no seu efeito. Deus é tudo no Todo, nada há além da energia única que constitui o verdadeiro Deus, nós somos uma emanação divina, uma manifestação do seu infinito amor. Sendo Deus energia, Ele não teve começo e nem terá um fim.
  
       
2.3    DEUS CONTROLA O TODO UNIVERSAL
  
       O funcionamento dos universos (multiverso) apresenta as constantes matemáticas que garantem uma execução precisa em um universo e que asseguram a imutabilidade das leis divinas que regem o Todo. Essas leis imutáveis provam que só uma consciência suprema, perfeita e inalterável poderia criá-las e sustentá-las. Essas constantes estão presentes em varias equações da física. A física ao observar o cosmos garante que ele é minuciosamente calculado para que a energia que nele existe sempre se transforme e jamais finalize. Caso houvesse quaisquer mudanças nas leis físicas de nosso universo, ocorreria um desequilíbrio que poderia finalizar todo o cosmos. O universo é sustentado através cálculos precisos, uma obra imensurável e de complexa engenhosidade que denota a extrema sabedoria do akh divino. Essas equações matemáticas têm sido reveladas paulatinamente aos homens intuitivos e escolhidos dentro das possibilidades do campo Ta. Aos poucos a ciência vem descobrindo o véu que oculta a natureza íntima do Deus único e as relações com as consciências que ele gerou.  As leis físicas presentes no cosmos são as mesmas Leis de Deus.
Dentro da ação espiritual do akh divino, o espaço-tempo só existe em Ta e Duat, tudo está interligado pela infinita malha divina. A vontade de Deus acontece na velocidade da sua intenção. O espaço-tempo é um estado ilusório, mas é necessária para as ba(s) (almas) que estão em processo de iluminação. O nosso big bang (big expansion) foi o inicio do tempo e espaço para o nosso universo.
As luzes visíveis do cosmos são radiações eletromagnéticas que proveem dos infinitos portais divinos, sendo aton (disco solar) o mais próximo e importante emissor de energia divina para a Terra. Aton é uma partícula do khat (corpo físico) do Deus único, sendo um dos canais da ação direta da vontade divina. A luz divina transmitida por esses portais estelares têm a capacidade de atingir o aparelho da visão humana no final do entardecer (posição de descida), sendo transmitida como estímulo vital a região abaixo do cérebro (pineal-hipotálamo) que faz a medição da luz e assim secretar a melatonina que organiza o ciclo circadiano, que promovem ações fundamentais em nosso khat (corpo, em egípcio). Somos gerados por Deus (akh divino) através de suas vibrações que geram energia dentro da malha divina e se concentram em pontos de luz (centelha) que se transformam em akh(s) (espíritos).

2.4 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS

       O atonismo vem comprovar a existência do único Deus através das interações entre as leis físicas e as reações químicas que culminam nos processos biológicos que são de uma complexidade extrema e ainda não dominados por completa pela ciência humana. A genética molecular não é capaz de produzir do ZERO, por adicionamento de subpartículas atômicas, os átomos constitutivos que formam as moléculas de DNA. A formação e funcionamento de um DNA são desenvolvidos por uma “tecnologia divina”. Essa tecnologia age dentro de sistemas propensos para recebê-la, ou seja, previamente organizados por um comando lógico (Deus). Assim, a genética deixa transparecer um agente causal, denotando a existência de um ser gerador através da estrutura e funcionamento das moléculas de DNA que é um armazenador engenhoso e um processador ultrarrápido para a quantidade de informações processadas. Sendo uma estrutura de extrema complexidade, até hoje só foi possível ser estudada, trabalhada e modificada pela ciência humana. O DNA guarda códigos genéticos capazes de trazer pistas inteligentes para a construção de um organismo e seus descendentes. As informações genéticas conhecidas pelo homem sobre o DNA humano levou bastante tempo para serem reveladas e seus códigos decifrados, dentro de uma obra de engenharia fantástica! O Projeto Genoma (PGH) que por mais de uma década de muito trabalho, dentro de sofisticada tecnologia e métodos científicos mapeou os nucleotídeos presentes no organismo humano. Para isso foram necessários aproximadamente 5.000 cientistas e colaboradores em mais de 250 laboratórios de alta tecnologia, que conseguiram mapear o genoma humano. Essa avançada pesquisa descobriu  também que  os  genes interagem  entre  si para  produzirem dentro  de  um  sistema produtivo, diversas outras proteínas que  um  único gene não produz,  levando a  aumentar a   diversificação na produção proteica humana por esses  genes inter-relacionados. O PGH mapeou com precisão 99,9% do genoma humano, contudo a sofisticada tecnologia da bioinformática mostrou-se limitada para as partes do DNA que apresentam muitas repetições de bases nitrogenadas, ressaltando que esta avançada pesquisa científica foi para mapear e entender uma obra que alguns pesquisadores acham ser “obra do acaso”. O fato das pesquisas genéticas demonstrarem que a diferença percentual do não compartilhamento de genes idênticos entre dois seres humanos ser inferior a 0,01%, implica que um valor tão pequeno não influenciaria na diferença de personalidade entre indivíduos que foram criados pelos mesmos pais, nas mesmas regras familiares, gêmeos e dentro de um mesmo ambiente socioeducativo. A diferença de comportamento acontece pelo nível de evolução da alma (ba) de cada indivíduo encarnado e alcançado dentro do processo de iluminação, conforme a lei divina dos renascimentos (reencarnações).
       Seria um DNA apenas originado através de um processo do improdutivo acaso? Ou uma obra complexa de um ser de suprema inteligência? Partindo de uma análise racional de fatos e consequências, alguém sensato logo teria uma resposta lógica. Nada comprovaria, mesmo por bilhões de anos de tentativas, que o acaso (mutável, inconsciente e impreciso) possa ter desenvolvido uma “tecnologia gerativa” e criado estas complexas estruturas moleculares. Assim é possível provar racionalmente a existência de Deus através de uma minuciosa análise da estrutura de um DNA que contém informações genéticas codificadas, lógicas, construtivas e hereditárias. A existência desses códigos genéticos denota a existência de uma inteligência suprema, participativa e mantenedora.  Negar pela lógica a vontade de  Deus perante a perfeição das leis físicas que  são constantes e a codificação da  própria vida nas moléculas de  DNA ou até mesmo frente a complexidade  da   vida  nos  ecossistemas é muito questionável. O Todo e a  vida são muito complexos para terem  origem na  imprecisão do  acaso ou  de “leis  cegas”. Toda lei precisa de um legislador para elaborá-la, implantá-la, e sustentá-la. O controle de sua execução  é fundamental, para que  ela  não seja  mutável, conflitante e  autodestrutiva. O universo e tudo o que nele existe, tem sua causa em um princípio inteligente (Deus).


       Deus existe e sua existência é bem perceptível. Segundo o físico inglês Isaac Newton que no século XVII demonstrou a sua Terceira lei da mecânica: Lei de ação e reação: “A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade: as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em sentidos opostos”, o que cientificamente prova que não há efeito sem causa. Para se gerar um universo é preciso antes de tudo, existir o agente causador. Na condição de seres racionais, entendemos que toda obra inteligente apresenta pistas de uma inteligência que a criou. O universo apresenta um nível de extrema complexidade microscópica e macroscópica. O que não é obra do homem é obra de outra inteligência. Todo efeito inteligente tem uma causa inteligente! Um universo é uma “geração” inteligente e jamais será construído por uma mente humana, pois é uma geração da capacidade de uma inteligência suprema (Deus).  Existe nos universos(multiverso) a “energia inteligente” que mantém e controla através de leis físicas a mecânica celeste. A conservação dessa energia universal é um autocontrole feito por um ser supremo, agindo para que o Todo nunca finalize, o que compreende a lei da conservação da energia presente nos universos. O “caos aparente” em um universo resultará na formação de novos corpos celestes, ou seja, duas galáxias se chocam para formar um novo turbilhão de poeira cósmica que formará uma nova parte do “tecido divino”. A maneira científica como imaginamos o “acaso” leva-nos a concluir: O acaso se ocorresse não culminaria em obras inteligentes. Assim como uma simples duna do deserto que se desloca ao vento e nada forma de inteligente, talvez resulte em outro monte de areia. O mesmo aconteceria com o acaso que não é capaz de formar estruturas inteligentemente complexas, pois não apresenta diretrizes precisas. Para elaborar uma lei é preciso um pensador que analise a extensão de causa e efeito dessa lei. As leis físicas jamais seriam criadas por coincidências, para isso é preciso uma inteligência para controlar esse processo lógico, exato, determinado e sustentável.
       A existência de Deus é comprovada pela complexidade do ciclo da energia em nosso universo que ocorre através de leis precisas e inalteráveis. É constatada pela termodinâmica a existência de uma constante no Cosmos que controla, preserva e direciona todo o ciclo da energia contida em nosso universo. Ela preenche os infinitos universos (multiverso). Se o universo fosse um caos verdadeiro, de forma que a desordem realmente existisse, ele apresentaria uma variável que faria com que as leis físicas com suas constantes se desorganizassem e se autodestruíssem, consequentemente nenhuma estrutura complexa se formaria e existiria, e se por acaso tentasse se formar, ela seria destruída pela própria estrutura mutável. O acaso enquanto uma ação é algo incerto, ele não produz nada durável dentro de um processo lógico. Todos os acontecimentos aparentemente caóticos do universo são planejados, cíclicos e visam manter o ciclo da energia cósmica em uma nova parte do universo que é funcional e produtivo para conservar a energia dos universos e ocasionar novas vibração/frequências. As leis que controlam sabiamente o nosso universo mantém um ciclo da energia conservador, impedindo o fim dessa energia. Um universo pode se comprimir e chegar à situação de uma minúscula partícula e expandir-se novamente, tudo dentro de leis cíclicas, controladas, perfeitas e imutáveis. As leis físicas do cosmos garantem, conforme a ciência atonista, a transformação da energia que é a renovação das células do corpo físico de Deus. Assim, um universo é uma superestrutura em que as suas constantes são perfeitamente ajustadas de forma que uma mínima variação nessas leis não permitiria a criação de átomos, moléculas, estrelas e galáxias. Por trás de tudo há leis divinas que são controladas pela onisciência de Deus. Certamente Deus não pode ser definido como uma simples energia inconsciente, cega, sem vontade e aparte do Todo.
Deus age nos universos (multiverso) também por deslocamento de campos de energias invisíveis, dentro de ajustes em tempos programados. Existe nos universos a matéria invisível (escura) de alta gravidade, que transforma e molda a matéria cósmica perceptível. Essa matéria divina oculta apresenta uma força atrativa, sendo constatada pelos seus efeitos na matéria física. A outra força é uma gigantesca energia invisível que tem característica repulsiva e age dentro de um tempo programável por Deus. Essas energias mantém a formação, transformação e movimentação de tudo no universo ao comando da vontade de Deus.



 
2.5 A INVISIBILIDADE DE DEUS  

       O Akh (espírito) de Deus e o seu mundo divino são propositalmente invisíveis ao olhar humano. Essa Invisibilidade se faz necessária para que o nosso processo de evolução e aprendizagem no campo físico não seja afetado por autocobranças, ambições, medo e por lembranças de uma pré-existência. Isso influenciaria e prejudicaria a aprendizagem por etapas, afetando o processo de iluminação espiritual neste plano físico. Aqui estamos numa escola para aprender na prática do bem a vivenciar o valor do amor, da paz e da solidariedade. A vida é um processo educativo, um ambiente escolar fechado onde estamos fora da nossa casa divina. A escola da vida onde estamos tem como objetivo favorecer um desenvolvimento para a convivência de amor,  paz e solidariedade em  um ambiente de  aprendizagem, objetivando dirimir   conflitos  e chegarmos  ao  mundo de  Deus e   recebermos  o sekhem (poder divino) ao  final  do  processo de iluminação.
        Vivenciar  o  mal nos ensina que a maldade é  ruim e quem  faz  o  mal  recebe mal. O planeta  Terra é um mundo  de alegrias efêmeras, sofrimentos e provas que  geram aprendizagens, contudo sabemos que um diamante bruto aguenta  a  sua  lapidação para tornar-se a  mais  brilhante  e valiosa de todas as  pedras. Se lembrarmos da felicidade do mundo de Deus que  experimentamos ao nascer  em Pt (mundo  divino), sucederia uma  enorme melancolia ou depressão  por não estarmos vivendo na felicidade desse paraíso divino.
       Deus espera  de  nós  mais  do  que comportamentos bondosos teatrais,  ele  conhece  a  fundo  os  nossos   sentimentos sinceros, livres de ambições, de maldades,  de invejas, preconceitos, desejos carnais na profundidade de nossa alma. Deus   sabe  a  hora  de nos encaminhar  para  o  seu  mundo de plena  felicidade, pois  uma  fruta  não é colhida enquanto não estiver madura.
O espírito do Deus  único não  pode ser visto  porque  nossos  olhos  só percebem alguns  intervalos de  frequências e a  essência  de Deus  é pura energia  espiritual. Nenhum humano pode  ver  Deus  em  sua  extensão espiritual, somente os hamemet(s) (espíritos perfeitos)  estando envoltos  no espírito divino,  podem senti-lo intensamente, vê-lo  e  comunicar-se diretamente com Ele.
       Existem forças, assim  como  Deus,  que  escapam  da  nossa  visão física, como a energia elétrica,  a energia   solar e  a   gravidade que  só podem ser  percebidas  por  seus  efeitos. Um gás pode ser invisível, mas poderá causar enormes efeitos sobre a  matéria densa.
       O corpo físico de  Deus se  constitui na natureza dos infinitos universos, sendo  percebido dentro da capacidade da tecnologia humana. O atonismo esclarece que o campo  físico (Ta) deve  ser respeitado e preservado, assim  os  atonistas  são ambientalistas  e  pacifistas. Estamos envoltos na malha divina e quem  fere um  indivíduo,  fere  todo o   campo divino e  o  campo divino retorna  para  quem  o  feriu. Todos  os  seres  humanos  são  diferentes,  pois  foram  gerados  dentro das infinitas  possibilidades das  frequências divinas.


2.6  O ÚNICO DEUS  X deuses

       O único Deus revelado por Akhenaton, diferentemente dos antigos “deuses” não se constitui por uma trindade de deuses como era comum no antigo Egito. O Akh (espírito) de Deus revelado por Akhenaton é estritamente único, justo, amoroso e misericordioso. Neter (Deus, em egípcio) diferente de outras "falsas divindades” não apresenta sentimentos e comportamentos inerentes à imperfeição humana como a ira, arrependimento, ciúme, vingança e tirania. O Deus único apresentado pelo atonismo é infinitamente perfeito em inteligência, bondade, misericórdia e amor. Se Deus não o fosse infinitamente virtuoso não seria o verdadeiro Deus. Conforme as leis  divinas tudo  o  que é mal e improdutivo tende  a desaparecer pela a lei da evolução. Deus tudo gerou, contudo Ele não criou o mal, a maldade é uma consequência da imperfeição e aprendizagem humana que tende a  desaparecer à medida  que a  humanidade  evolui nos  sentimentos  e praticas benevolentes. O bem é construtivo e necessário e o  mal é  destrutivo e evitável. A misericórdia de Deus nos proporciona o esquecimento de vidas passadas para um espírito encarnado. Possíveis recordações de vidas passadas poderiam trazer a um encarnado graves inconvenientes. Essas lembranças poderiam exaltar o nosso orgulho se tivéssemos sido alguém de grande  importância histórica, ou trazer recordações de  humilhações, violências por nós  praticadas  ou  sofridas, tormentos  que  nos  causariam  fobias, ansiedade e  depressões.  Elas trariam problemas na relação familiares e sociais, visto que é na família onde se encontram os grandes inimigos de vidas passadas, a fim de se perdoarem pelo amor  dentro dos  laços  da consanguinidade familiar. O mais importante recurso do amor divino, quase infalível  é  quando uma  mãe  cheia  de  amor  por  seu filho amamenta-o sem saber que  ele  foi um inimigo de vidas passadas, dando o  seu  próprio leite vital e salutar. Se lembrássemos em família  ou em grupo  social de  nossas  faltas,  nos sentiríamos  envergonhados diante das  pessoas a quem tenhamos  ofendido. Quando queremos  começar  uma nova  vida, pedimos  a  Deus: “Deus  me  faz  esquecer o passado  e  me  traz  uma  nova  vida  para  recomeçar, tentando  acertar”. É isso  que o Deus  de  misericórdia  nos faz. Ele  nos reserva uma nova encarnação para repararmos  os  nossos erros  e  adquirir  novas  experiências.  Se  lembrássemos  de  nossas  vidas passadas teríamos um  confronto  com  nossa consciência  e   livre-arbítrio. Já  pensou se  descobríssemos  que  em  vida  passada havíamos  matado  nossa  mãe ou outro  ente  querido? Como  ficaria o  nosso relacionamento  com  essa pessoa? A memória de  tudo  que  nos  ocorreu  em  vidas  passadas  sabiamente fica  gravada  na  ba (alma, em  egípcio). Somente em Duat (mundo transitório, em egípcio) é que nos lembraremos de  tudo, de todas as nossas vidas  passadas  e  compreenderemos em conjunto o porquê de nossas dádivas, sofrimentos e aprendizagens na última  existência física.  Uma  vida terrena são minutos para  a  vida  espiritual e não é suficiente  para tudo aprendermos.


        Para  entender o mecanismo da  ação  de  Deus sobre o  Cosmos é  preciso analisar  o  seu  funcionamento  que  deve  ser  feito do  microcosmo  para  o   macrocosmo. O infinito microcosmo  sustenta  o infinito macrocosmo. Na  geometria observamos que uma  reta parte  do  zero para  dois   sentidos  opostos, para  a  esquerda  segue  para  o  infinito  negativo (microcosmos) e  para  a  direita  para  o  infinito positivo (macrocosmos). Conforme  a  ciência  atonista, o microcosmos  é  formado por energia essencial, sendo  os  átomos formados por infinitésimas  partículas. O Khat de Deus se compõe fisicamente do infinito macrocosmo ao infinito microcosmo. Estas  estruturas   dão  a firmeza e sustentação aos tecidos  dos  universos. Os componentes do microcosmo e do macrocosmo são semelhantes, contudo não se  comportam da mesma  forma, as leis que atuam no microcosmo não são  as  mesmas do macrocosmo, porém se completam.
       O Físico Albert Einstein ao equacionar a fórmula de equivalência massa-energia  (E=mc2) constatou que a energia é  diretamente proporcional a massa, portanto constitutiva da matéria. Através dessa equação o atonismo descreve que a matéria em sua  essência é pura  energia divina. A ciência  atonista demonstra  que somos formados por  energia e que estamos todos interligados através de uma complexa malha invisível, formada por  filamentos (cordas) de energia  akh que vibram formando consciências e  estruturas nos universos (multiverso). Facilmente se pode transformar  matéria  em  energia, mas energia  em  matéria é  algo possível, mas é um procedimento muito  complexo e envolve  uma gigantesca quantidade  de  energia (m=E/c2), isso ocorreu naturalmente por  ocasião do big bang (big expansion). A física, através da termodinâmica provou que a energia não pode ser criada e nem destruída, apenas transformada. Deus  sendo energia, sempre existiu e existirá visto  que  ele sendo energia  nunca se finalizará. Deus  é  eterno. Mesmo antes do nosso big bang Ele já estava presente, caso contrário, de onde veio a energia contida na partícula que originou o big bang? O khat divino (corpo físico de Deus), são todos os universos gerados por  diversos big expansion. A termodinâmica, a mecânica e a física quântica  vem dando a humanidade importantes informações que embasam a  existência da  energia divina que realiza a formação, o controle, a manutenção e a coesão universal através  de  leis perfeitas, precisas e imutáveis.
Segundo o atonismo, Deus também comunica-se e age através dos neutrinos e fótons estelares. As  estrelas  são comparáveis às mitocôndrias divinas que são partículas energéticas controladas pela  vontade  de  Deus. Na  ocasião em que um átomo absorve um fóton, esse átomo  entra  num estado  de  excitação e  sua  energia aumenta. Desta forma  Deus  age  diretamente sobre  as  moléculas  que  formam  o nosso  corpo físico, isso poderá favorecer a sua revitalização e  até  mesmo a cura  de  doenças através de tratamentos como a atonização direta (helioterapia). Os  fótons viajam a velocidade da luz e são direcionados por leis  divinas dentro da curvatura espaço-tempo, portanto são guiados pela consciência de  Deus.
Deus a todo instante penetra nossos corpos com seus neutrinos estelares e fótons, que levam para Ele as nossas necessidades e trazem soluções conforme as Suas leis, deixando em nós a certeza de que somos individualidades interligadas com a sua essência. Estamos envolvidos pelo Deus único, o que demonstra a sua onisciência, onipresença e onipotência em relação a tudo o que Ele gera.
Tudo nos três campos  divinos está interligado por  uma  malha divina (cordas de  energia) que  vibram e que  fazem a onipresença  divina. Assim estamos  todos  ligados ao  Todo,  nossa  consciência  se  liga  a  tudo, sendo possível  através  dos  nossos  pensamentos, sentimentos e confiança entrarmos em  contato constante com o único Deus através  de  preces e meditações e observarmos as consequências na  matéria  visível. Deus supervisiona com zelo aos nossos pedidos transmitidos pelas ondas de  pensamentos e  assim nos  encaminha  a  divina providencia quando for o melhor para  nós, conforme as  nossas  necessidades de aprendizagens e merecimentos.
      Akhenaton não ensinou dentro dos mistérios esotéricos (conhecimento fechado) que o sol era o Deus único delimitado ao disco solar. Ele revelou que  o sol  não  era  um  deus e  sim apenas um portal (partícula divina)  por  onde  a  energia  do Deus único (Ntr, Deus  em  egípcio) chega  com maior intensidade a Terra. Ele apresentou inicialmente e necessariamente ao povo egípcio, que ainda estavam presos as ideias de deuses palpáveis e delimitados em imagens de pedra, a ideia introdutória que Deus se manifestava através dos raios do sol (itn, o disco solar) e atingiam o nosso mundo  trazendo a vida (ankh). Assim, simbolicamente apresentou exotericamente (aberto ao povo) o Deus único para os antigos egípcios através de um ideograma, ao nível da capacidade de compreensão do senso comum dos antigos egípcios. O ideograma mostrava aton (disco solar) como um portal celeste que irradiava os seus raios (energia de Deus) e que terminavam simbolicamente em mãos que entregavam  cruzes ankh (vida em egípcio). Os registros esotéricos das escolas de mistérios do Kemet (antigo Egito) descrevem que aton é somente uma entre infinitas partículas energéticas do corpo físico do Deus Único.
    O nono ano do governo de Akhenaton representa um marco histórico e religioso. Akhenaton após oito anos proferindo palestras sobre a unicidade divina, oficializou o atonismo  como a religião única e oficial no antigo Egito, sendo o atonismo apresentado como um monoteísmo estrito. Neste ano, Akhenaton iniciou uma grande  revolução religiosa quando proibiu por  decreto  a crença e cultos a todos os outros  deuses. Os templos das antigas divindades foram fechados, as inscrições e cartuchos religiosos de cunho politeístas foram raspadas  das fachadas de vários templos. Aton (sol) é considerado pelos seguidores de Akhenaton como  o mais importante  canal de energia divina  que mantém  a vida na Terra, por isso os seguidores  da primeira religião monoteista são chamados  de  atonistas.
       O atonismo apresenta a essência do único Deus,  respondendo claramente as quatro grandes perguntas que fazem filósofos, religiosos, cientistas  e  ateus: O  que  somos? De onde viemos? Para onde vamos?  Qual o objetivo de nossas  vidas?